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Presidente da EDP admite sobrecustos para os consumidores nas renováveis

Para Luís Amado, o presidente do Conselho Geral de Supervisão da EDP, o investimento em renováveis estará a traduzir-se num sobrecusto para os consumidores.

Lusa
27 de Fevereiro de 2019 às 21:52
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O presidente do Conselho Geral de Supervisão da EDP, Luís Amado, assume que existem sobrecustos no setor da Energia, decorrentes do investimento pioneiro nas renováveis. Contudo, considera que estes investimentos deram uma "vantagem relevante" ao país e também à EDP, em termos concorrenciais.

"Estamos eventualmente com alguma margem de sobrecusto que decorre da antecipação que fizemos de muitos desses investimentos (nas energias renováveis)" o que "necessariamente se reflete no preço final ao consumidor", concede Luís esta quarta-feira, 27 de fevereiro, perante a Comissão Parlamentar de Inquérito ao Pagamento de Rendas Excessivas aos Produtores de Eletricidade.

Para o presidente do CGS da elétrica, "uma vantagem relevante aos país" mas não só: "uma vantagem que a EDP hoje tem relativamente aos seus concorrentes decorre precisamente das empresas do setor estarem a fazer hoje o que a EDP já fez há pelo menos 5 anos", assumiu.

Luís Amado foi ouvido no Parlamento numa altura em que os deputados pretendem apurar se a EDP saiu beneficiada dos contratos que assinou com o Estado na transição para o mercado liberalizado. De acordo com o regulador, os consumidores terão ficado prejudicados em 510 milhões de euros com a assinatura dos Custos de Manutenção de Equilíbrio Contratual (CMEC).

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