Notícia
Potência eólica em Portugal deve crescer 8,3% até 2027
Estudo da consultora FTI aponta que a maioria da potência eólica a ser instalada nos próximos anos vai substituir aerogeradores em fim de vida. Portugal vai ficar na cauda da energia eólica offshore a nível europeu até 2027.
Portugal deverá ganhar mais 8,3% de nova potência eólica até 2027. No final de 2017 a capacidade instalada em no país atingia os 5.306 megawatts (MW), valor que deverá atingir os 5.747 MW até 2027.
A conclusão é de um estudo da consultora FTI Intelligence divulgado esta sexta-feira, 20 de Abril.
O documento destaca que nos próximos nove anos deverão ser instaladas 2.150 MW de potência em Portugal, com a maior parte da nova potência a destinar-se à substituição dos aerogeradores que vão atingir o fim da sua vida útil, num total de 1.698 MW.
Assim, em termos líquidos a potência instalada irá crescer em 441 MW até 2027 (+8,3%), segundo esta previsão, apesar de em termos brutos, os promotores irem previsivelmente instalar mais 2.150 MW.
As centrais eólicas já existentes em Portugal podem optar por uma de três operações quando atingem o pico da sua vida útil: deixar de operar; proceder ao reequipamento, ou seja, substituir na íntegra a central eólica; proceder ao sobreequipamento, isto é, substituir os aerogeradores mas instalando até 20% de potência adicional.
Já nos Estados Unidos, um mercado importante para a EDP Renováveis, um total de 10,2 mil MW deverão atingir o fim de vida até 2027, com o número de novas instalações a atingir os 60 mil MW para um total de 139 mil MW até 2027.
A Europa actualmente conta com 176,6 mil MW de potência eólica instalada, valor que deverá subir para os 281,1 mil MW até 2027, segundo a FTI, e irá ser a região com mais potência instalada, tal como acontece actualmente.
A FTI aponta que a Europa deverá contribuir com 22,1% da nova potência instalada a nível mundial até 2027, altura em que a "Alemanha vai continuar a ser o maior mercado na Europa, seguida do Reino Unido, França, Espanha e Turquia".
Olhando para Espanha, o país vizinho tem um total de 23,1 mil MW de potência, com este número a aumentar para os 18,8 MW nos próximos nove anos.
Em 2027, as regiões com mais potência instalada vão ser, depois da Europa: América do Norte (157 mil MW), Sul e Sudeste da Ásia (98 mil MW), América Latina (67 mil MW), Pacífico (26 mil MW), África (25 mil MW), outras regiões (23 mil MW), num total de 678 mil MW instalados à escala global.
Os maiores mercados eólicos mundiais em 2017 por potência instalada eram: China (com uma quota de mercado de 36,7%), Estados Unidos (13,1%), Alemanha (12,3%), Reino Unido (8%), India (7,8%) e Brasil (3,8%).
Portugal na cauda da eólicas offshore
Olhando para o desenvolvimento das centrais eólicas marítimas (offshore), é possível concluir que Portugal vai ficar na cauda desta tecnologia até 2027 a nível europeu.
O país deverá ocupar mesmo o último lugar entre os 14 países europeus analisados neste estudo em termos do mercado offshore, com apenas 25 MW instalados, atrás da Itália (30 MW).
Estes 25 megawatts dizem respeito à única central eólica marítima prevista para Portugal, o projecto Windfloat cuja construção deverá ficar concluída até final de 2018. Esta central pertence ao consórcio Windplus liderado pela EDP Renováveis, é constituído pela espanhola Repsol, a francesa Engie, e as japonesas Mitsubishi e Chiyoda.
Em 2027, o Reino Unido será o país com mais potência offshore instalada (19 mil MW), seguido da Alemanha (12,1 mil MW) e dos Países Baixos (7 mil MW). Então, a Europa vai contar com um total de 55 mil MW instalados de eólica offshore, um valor superior ao que deverão registar então os Estados Unidos, com 4,8 mil MW.
A conclusão é de um estudo da consultora FTI Intelligence divulgado esta sexta-feira, 20 de Abril.
Assim, em termos líquidos a potência instalada irá crescer em 441 MW até 2027 (+8,3%), segundo esta previsão, apesar de em termos brutos, os promotores irem previsivelmente instalar mais 2.150 MW.
As centrais eólicas já existentes em Portugal podem optar por uma de três operações quando atingem o pico da sua vida útil: deixar de operar; proceder ao reequipamento, ou seja, substituir na íntegra a central eólica; proceder ao sobreequipamento, isto é, substituir os aerogeradores mas instalando até 20% de potência adicional.
Já nos Estados Unidos, um mercado importante para a EDP Renováveis, um total de 10,2 mil MW deverão atingir o fim de vida até 2027, com o número de novas instalações a atingir os 60 mil MW para um total de 139 mil MW até 2027.
A Europa actualmente conta com 176,6 mil MW de potência eólica instalada, valor que deverá subir para os 281,1 mil MW até 2027, segundo a FTI, e irá ser a região com mais potência instalada, tal como acontece actualmente.
A FTI aponta que a Europa deverá contribuir com 22,1% da nova potência instalada a nível mundial até 2027, altura em que a "Alemanha vai continuar a ser o maior mercado na Europa, seguida do Reino Unido, França, Espanha e Turquia".
Olhando para Espanha, o país vizinho tem um total de 23,1 mil MW de potência, com este número a aumentar para os 18,8 MW nos próximos nove anos.
Em 2027, as regiões com mais potência instalada vão ser, depois da Europa: América do Norte (157 mil MW), Sul e Sudeste da Ásia (98 mil MW), América Latina (67 mil MW), Pacífico (26 mil MW), África (25 mil MW), outras regiões (23 mil MW), num total de 678 mil MW instalados à escala global.
Os maiores mercados eólicos mundiais em 2017 por potência instalada eram: China (com uma quota de mercado de 36,7%), Estados Unidos (13,1%), Alemanha (12,3%), Reino Unido (8%), India (7,8%) e Brasil (3,8%).
Portugal na cauda da eólicas offshore
Olhando para o desenvolvimento das centrais eólicas marítimas (offshore), é possível concluir que Portugal vai ficar na cauda desta tecnologia até 2027 a nível europeu.
O país deverá ocupar mesmo o último lugar entre os 14 países europeus analisados neste estudo em termos do mercado offshore, com apenas 25 MW instalados, atrás da Itália (30 MW).
Estes 25 megawatts dizem respeito à única central eólica marítima prevista para Portugal, o projecto Windfloat cuja construção deverá ficar concluída até final de 2018. Esta central pertence ao consórcio Windplus liderado pela EDP Renováveis, é constituído pela espanhola Repsol, a francesa Engie, e as japonesas Mitsubishi e Chiyoda.
Em 2027, o Reino Unido será o país com mais potência offshore instalada (19 mil MW), seguido da Alemanha (12,1 mil MW) e dos Países Baixos (7 mil MW). Então, a Europa vai contar com um total de 55 mil MW instalados de eólica offshore, um valor superior ao que deverão registar então os Estados Unidos, com 4,8 mil MW.