Notícia
Plataforma Poupa Energia aumenta concorrência
A Plataforma Poupa Energia promete facilitar a escolha de fornecedor de electricidade num mercado dominado pela EDP. Mas o projecto ainda não tem data marcada para o seu lançamento.
A plataforma gratuita que visa permitir aos consumidores mudarem mais facilmente de fornecedor de electricidade e de gás natural começa lentamente a ganhar forma, mas ainda sem data de lançamento.
Numa primeira fase, o Poupa Energia, ou Operador Logístico de Mudança de Comercializador (OLMC), vai consistir numa plataforma online e centro de atendimento telefónico. Mais tarde, será lançada uma aplicação digital com o objectivo de chegar ao público mais jovem.
O objectivo é permitir aos clientes domésticos compararem as diferentes ofertas comerciais na electricidade e no gás natural, de forma a escolherem a que mais se ajusta aos seus consumos energéticos.
A plataforma vai assim ficar sob a alçada da Adene – Agência para a Energia, que tem uma nova liderança. "O que nós esperamos, e verifica-se noutros sectores, é que quando existe mais transparência e maior flexibilidade, a concorrência aumenta, as ofertas melhoram", disse, esta quarta-feira, o novo presidente da agência, João Paulo Girbal.
"O que esperamos ver é mais transparência, um acesso facilitado e isento ao consumidor, e com isso mais concorrência: melhores preços para quem compra", afirmou o gestor que já liderou a Microsoft Portugal.
E justificou a necessidade desta plataforma com a situação no mercado liberalizado de electricidade, em que a maioria dos clientes que saíram do segmento regulado se manteve no universo da EDP. "A maioria das mudanças, até agora, aconteceu do serviço universal da EDP para o serviço comercial da EDP. Portanto, não é uma mudança real, é uma mudança quase obrigada", disse João Paulo Girbal.
A EDP lidera o mercado livre de electricidade entre os domésticos com uma quota de 81%, em termos de consumo, segundo os dados mais recentes da ERSE.
As funções de mudança de comercialização são desempenhadas pela EDP Distribuição, na electricidade, e pela REN Gasodutos, no gás natural, e custam 2,3 milhões de euros anuais, estando incluídas nas tarifas pagas pelos consumidores, mas este valor vai deixar de ser pago pelos consumidores, conforme já garantiu o secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches.
Numa primeira fase, o Poupa Energia, ou Operador Logístico de Mudança de Comercializador (OLMC), vai consistir numa plataforma online e centro de atendimento telefónico. Mais tarde, será lançada uma aplicação digital com o objectivo de chegar ao público mais jovem.
A plataforma vai assim ficar sob a alçada da Adene – Agência para a Energia, que tem uma nova liderança. "O que nós esperamos, e verifica-se noutros sectores, é que quando existe mais transparência e maior flexibilidade, a concorrência aumenta, as ofertas melhoram", disse, esta quarta-feira, o novo presidente da agência, João Paulo Girbal.
"O que esperamos ver é mais transparência, um acesso facilitado e isento ao consumidor, e com isso mais concorrência: melhores preços para quem compra", afirmou o gestor que já liderou a Microsoft Portugal.
E justificou a necessidade desta plataforma com a situação no mercado liberalizado de electricidade, em que a maioria dos clientes que saíram do segmento regulado se manteve no universo da EDP. "A maioria das mudanças, até agora, aconteceu do serviço universal da EDP para o serviço comercial da EDP. Portanto, não é uma mudança real, é uma mudança quase obrigada", disse João Paulo Girbal.
A EDP lidera o mercado livre de electricidade entre os domésticos com uma quota de 81%, em termos de consumo, segundo os dados mais recentes da ERSE.
As funções de mudança de comercialização são desempenhadas pela EDP Distribuição, na electricidade, e pela REN Gasodutos, no gás natural, e custam 2,3 milhões de euros anuais, estando incluídas nas tarifas pagas pelos consumidores, mas este valor vai deixar de ser pago pelos consumidores, conforme já garantiu o secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches.
"Incerteza" no mercado regulado
Bruxelas analisou a extensão do prazo para o fim do mercado regulado até 2020 e concluiu que as "consequências são incertas". A Comissão Europeia aponta que, por um lado, a obrigação de mudar até 2020 pode levar os consumidores a ficarem clientes do incumbente (EDP). Por outro lado, as empresas no mercado livre podem usar o preço regulado como referência, diminuindo assim a variedade de preços.