Notícia
Petrobras corta investimentos em 37% até 2019
A petrolífera estatal brasileira decide cortar nos investimentos e vender activos depois de ter apresentado prejuízos no ano passado e de estar a ser investigada pela justiça brasileira no esquema de corrupção Lava Jato.
A petrolífera brasileira reviu em baixa os seus investimentos para os próximos anos. Esta redução surge depois do envolvimento da Petrobras no esquema de corrupção Lavajato e depois de apresentar prejuízos pela primeira vez em 23 anos nas contas do ano passado.
Desta forma, os investimentos para o período entre 2015-2019 foram reduzidos em 37% para 130,3 mil milhões de reais (116,5 mil milhões de euros) face ao plano anterior.
A fatia de leão dos investimentos (83%) dá prioridade aos projectos de exploração e produção de petróleo no Brasil, com destaque para o pré-sal. Deste total, 64,4 mil milhões de dólares destinam-se a novos sistemas de produção no Brasil, com 91% deste valor a ir para o pré-sal.
Este plano foi aprovado pelo conselho de administração da empresa no final da passada semana e divulgado esta segunda-feira, 29 de Junho, no site do regulador de mercado brasileiro.
A Petrobras diz que o novo plano "tem como objectivos fundamentais a desalavancagem da companhia e a geração de valor para os accionistas".
Nele, também está prevista a venda de activos para este ano e o próximo no valor de total de 15,1 mil milhões de dólares. Para o período 2017-2018, a reestruturação de negócios e a venda de activos poderá alcançar os 42,6 mil milhões de dólares.
E é precisamente a estas vendas que a Galp já prometeu estar "atenta". A garantia foi deixada a investidores pelo presidente executivo da petrolífera, Carlos Gomes da Silva, no final de Abril.
A Galp tem uma parceria privilegiada com a Petrobras no Brasil, estando envolvida em 27 projectos, incluindo na bacia de Santos onde estão localizados os campos de Lula, Iara e Iracema. O Brasil desempenha um papel crucial na operação da Galp. A produção proveniente do país lusófono representou 80% da produção total no primeiro trimestre.
A revisão do plano de negócios da empresa acontece depois de ser tornado público o envolvimento da petrolífera no caso de corrupção Lava Jato. A justiça brasileira está a investigar a empresa por suspeito de pagamentos de subornos e desvios de dinheiro, com várias grandes construtoras brasileiras a cobrarem encargos acima do preço de mercado à petrolífera, para depois distribuir o excesso por empresários e políticos.
A decisão de rever os investimentos acontece também depois da Petrobras ter apresentado no ano passado os primeiros prejuízos anuais desde 1991. Do prejuízo total de 21.600 milhões de reais (6.690 milhões de euros) registados, 6.100 milhões de reais (1.890 milhões de euros) foram perdas contabilizadas devido ao envolvimento da empresa neste esquema. No entanto, a maior fatia dos prejuízos da Petrobras no exercício anterior deveu-se à reavaliação do seus activos.
A Petrobras está a cair 3,79% para 12,71 reais na bolsa de São Paulo na sessão desta segunda-feira.
Desta forma, os investimentos para o período entre 2015-2019 foram reduzidos em 37% para 130,3 mil milhões de reais (116,5 mil milhões de euros) face ao plano anterior.
Este plano foi aprovado pelo conselho de administração da empresa no final da passada semana e divulgado esta segunda-feira, 29 de Junho, no site do regulador de mercado brasileiro.
A Petrobras diz que o novo plano "tem como objectivos fundamentais a desalavancagem da companhia e a geração de valor para os accionistas".
Nele, também está prevista a venda de activos para este ano e o próximo no valor de total de 15,1 mil milhões de dólares. Para o período 2017-2018, a reestruturação de negócios e a venda de activos poderá alcançar os 42,6 mil milhões de dólares.
E é precisamente a estas vendas que a Galp já prometeu estar "atenta". A garantia foi deixada a investidores pelo presidente executivo da petrolífera, Carlos Gomes da Silva, no final de Abril.
A Galp tem uma parceria privilegiada com a Petrobras no Brasil, estando envolvida em 27 projectos, incluindo na bacia de Santos onde estão localizados os campos de Lula, Iara e Iracema. O Brasil desempenha um papel crucial na operação da Galp. A produção proveniente do país lusófono representou 80% da produção total no primeiro trimestre.
A revisão do plano de negócios da empresa acontece depois de ser tornado público o envolvimento da petrolífera no caso de corrupção Lava Jato. A justiça brasileira está a investigar a empresa por suspeito de pagamentos de subornos e desvios de dinheiro, com várias grandes construtoras brasileiras a cobrarem encargos acima do preço de mercado à petrolífera, para depois distribuir o excesso por empresários e políticos.
A decisão de rever os investimentos acontece também depois da Petrobras ter apresentado no ano passado os primeiros prejuízos anuais desde 1991. Do prejuízo total de 21.600 milhões de reais (6.690 milhões de euros) registados, 6.100 milhões de reais (1.890 milhões de euros) foram perdas contabilizadas devido ao envolvimento da empresa neste esquema. No entanto, a maior fatia dos prejuízos da Petrobras no exercício anterior deveu-se à reavaliação do seus activos.
A Petrobras está a cair 3,79% para 12,71 reais na bolsa de São Paulo na sessão desta segunda-feira.