Notícia
Países Baixos levantam restrições à produção elétrica a carvão
A decisão dos Países Baixos surge no dia seguinte à da Alemanha de usar mais carvão para compensar o declínio nas entregas de gás da Rússia.
20 de Junho de 2022 às 23:53
Os Países Baixos anunciaram esta segunda-feira o levantamento das restrições de produção elétrica a carvão para compensar uma queda no fornecimento de gás russo, um dia depois de a vizinha Alemanha ter tomado uma medida semelhante.
"O gabinete decidiu suspender imediatamente as restrições de produção para centrais a carvão de 2022 a 2024", disse o ministro do Clima e da Energia neerlandês, Rob Jetten, em conferência de imprensa.
"Isso significa que as centrais a carvão podem funcionar em plena capacidade novamente, em vez do máximo de 35%", acrescentou.
A decisão dos Países Baixos surge no dia seguinte à da Alemanha de usar mais carvão para compensar o declínio nas entregas de gás da Rússia.
A empresa russa Gazprom anunciou em maio a suspensão das entregas ao fornecedor neerlandês GasTerra, de propriedade parcial do Estado dos Países Baixos, depois de a empresa ter recusado pagar em rublos.
"Gostaria de enfatizar que não há escassez aguda de gás no momento", nos Países Baixos, insistiu o governante.
"No entanto, mais países estão agora sob pressão [da Rússia]. Isso preocupa-nos. Por causa dessas preocupações, estão a anunciar hoje uma Crise de Gás Nível Um: Alerta Antecipado", indicou Rob Jetten.
O ministro disse que o país "preparou a decisão com [os seus] colegas europeus nos últimos dias".
As centrais a carvão neerlandesas não puderam operar com mais de 35% da sua capacidade máxima desde janeiro para reduzir as suas emissões de dióxido de carbono (CO2).
"O gabinete decidiu suspender imediatamente as restrições de produção para centrais a carvão de 2022 a 2024", disse o ministro do Clima e da Energia neerlandês, Rob Jetten, em conferência de imprensa.
A decisão dos Países Baixos surge no dia seguinte à da Alemanha de usar mais carvão para compensar o declínio nas entregas de gás da Rússia.
A empresa russa Gazprom anunciou em maio a suspensão das entregas ao fornecedor neerlandês GasTerra, de propriedade parcial do Estado dos Países Baixos, depois de a empresa ter recusado pagar em rublos.
"Gostaria de enfatizar que não há escassez aguda de gás no momento", nos Países Baixos, insistiu o governante.
"No entanto, mais países estão agora sob pressão [da Rússia]. Isso preocupa-nos. Por causa dessas preocupações, estão a anunciar hoje uma Crise de Gás Nível Um: Alerta Antecipado", indicou Rob Jetten.
O ministro disse que o país "preparou a decisão com [os seus] colegas europeus nos últimos dias".
As centrais a carvão neerlandesas não puderam operar com mais de 35% da sua capacidade máxima desde janeiro para reduzir as suas emissões de dióxido de carbono (CO2).