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OE 2019: PCP quer baixar factura da energia e aumentar impostos às energéticas

Na apresentação das propostas dos comunistas para o orçamento do próximo ano, também surgiram críticas ao governo do PS que "não rompeu com os eixos estruturantes da política de direita".

Mário Cruz/Lusa
22 de Setembro de 2018 às 13:04
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O PCP apresentou, este sábado, uma lista de sete propostas para o Orçamento do Estado de 2019, como a redução de taxas na electricidade e combustíveis, sugerindo um aumento de impostos a pagar pelas empresas energéticas, avança a agência Lusa.



Vasco Cardoso, da comissão política do PCP, criticou, numa conferência de imprensa na sede nacional do partido, em Lisboa, o "governo minoritário do PS" que "não rompeu com os eixos estruturantes da política de direita" a apresentou sete propostas, a pensar no próximo orçamento.



No topo da lista do partido liderado por Jerónimo de Sousa (na foto) está a redução do IVA na electricidade e gás natural, de 23% para 6%, e também sobre o gás de botija. Nesta questão, os comunistas querem "uma redução efetciva dos preços" da botija de gás por via da regulação.



Estas propostas, afirmou Vasco Cardoso, têm um "custo orçamental" que "pode e deve ser compensado" pelo "estímulo à economia e ao desenvolvimento", pondo as empresas energéticas a pagar mais taxas e impostos, ou seja, "colocando as empresas energéticas, designadamente a EDP, REN e Galp, a pagarem as contribuições fiscais que lhe seriam devidas se fosse totalmente tributados todos os lucros obtidos em Portugal".



Por outro lado, os comunistas sugerem que se limitem "os superlucros destas empresas, transformando-os em benefício quer para os consumidores", quer numa "poupança para o Estado português", afirmou o dirigente do PCP, numa referência às chamadas "rendas excessivas".

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