Notícia
Ocean Winds assina acordo com Porto de Setúbal para avaliar construção de equipamentos eólicos offshore
Foi precisamente no Porto de Setúbal que foi construída uma das plataformas flutuantes semi-submersíveis do projeto eólico offshore Windfloat Atlantic, da Ocean Winds, que já opera em Viana do Castelo.
A Ocean Winds, consórcio formado entre a EDP e a Engie para a energia eólica offshore, anunciou esta sexta-feira a assinatura de um memorando de entendimento com a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) com o "objetivo de identificar e avaliar as capacidades existentes e potenciais do Porto de Setúbal para acolher eventuais projetos de construção de equipamentos de energia eólica marítima".
Foi precisamente no Porto de Setúbal que foi construída uma das enormes plataformas flutuantes semi-submersíveis do projeto eólico offshore Windfloat Atlantic, que hoje se encontra instalado e a produzir energia há mais de dois anos ao largo da costa de Viana do Castelo. Na altura, a plataforma foi construída em Setúbal e depois rebocada até ao porto de Ferrol, na Galiza, onde foi instalada a respetiva turbina eólica. As outras duas plataformas que compõem o parque eólico marítimo português de 25 MW foram depois construídas no porto galego e rebocadas até ao mar português.
Na cerimónia de assinatura do memorando esteve presente o Ministro das Infraestruturas, João Galamba (que até há pouco tempo assumiu a pasta da Energia, como secretário de Estado), que sublinhou o facto de a "energia eólica ser uma das formas de energia renováveis mais promissoras e sustentáveis", com Portugal a destacar-se nos últimos anos "como líder na produção de energia eólica".
O ministro, que agora tutela as infraestruturas portuárias, reforçou ainda a ideia que "o aumento da produção de energia eólica em Portugal faz surgir a necessidade de infraestruturas adequadas para armazenar, transportar e exportar essa energia, sendo aí que os portos portugueses têm um papel fundamental a desempenhar". "As oportunidades são enormes e promissoras".
E explicou: "Os portos não são apenas locais de carga e descarga de mercadorias. São uma ligação entre o transporte marítimo e o hinterland, onde se localizam polos industriais. Além disso, a utilização de portos para o transporte de turbinas eólicas e outros equipamentos necessários para a construção dos parques impulsiona a economia local e cria postos de trabalho".
Galamba sublinhou ainda que os portos portugueses podem também "servir como bases de apoio para a construção e manutenção dos parques eólicos offshore, bem como, para a exportação da energia produzida". Em relação ao porto de Setúbal disse que tem "uma localização estratégica para a instalação de parques eólicos offshore devido aos ventos fortes e constantes da região, destacando-se como um
hub de energia renovável", com "infraestruturas adequadas para o armazenamento, transporte e distribuição de energia eólica para outros países da Europa".
"O Memorando de Entendimento agora assinado é o reflexo desta realidade, de explorar o
potencial desenvolvimento de projetos eólicos marinhos de tecnologia fixa e flutuante. A transição energética é sinónimo de crescimento e fator diferenciador nas infraestruturas portuárias e no transporte marítimo sendo imprescindível que os nossos portos invistam neste desígnio.", rematou.
Já o presidente do Conselho de Administração da APSS, Carlos Correia, atestou que o porto de Setúbal (que celebra 100 anos), "tem potencialidades para um forte desenvolvimento e crescimento nos próximos anos de suporte à transição energética com base em energias renováveis", tendo em conta as suas "caraterísticas naturais, infraestruturas existentes, investimentos de melhoria realizados nos últimos anos e áreas de expansão".
Do lado da Ocean Winds, José Pinheiro, "country manager" para Portugal, referiu: "Estamos conscientes de que um dos desafios do setor energético é dispor de infraestruturas capazes de servir projetos eólicos offshore na costa portuguesa, que estrategicamente poderão servir uma logística internacional", acrescentando que será importante "um trabalho e diálogo continuos com a autoridade portuária de Setúbal e Sesimbra".
A Ocean Winds opera há mais de dois anos o Windfloat Atlantic, o primeiro parque eólico semi-submersível do mundo, em Viana do Castelo. O consórcio que já desenvolveu, construiu e neste momento opera 15 projetos eólicos em alto mar, de tecnologia fixa e flutuante, em sete países do mundo, garante que "viu no Porto de Setúbal o potencial pela sua excelente localização e áreas disponíveis, inseridas num forte tecido industrial".
"Este Memorando de Entendimento integra-se na Política seguida pelo Governo para o desenvolvimento da energia eólica offshore, sendo o Porto de Setúbal um porto estratégico enquanto plataforma logística e industrial para a produção e exportação de energias renováveis no seu hinterland, bem como no abastecimento de matérias-primas acrescentando elevado valor económico à região e ao país", referiram a Ocean Winds e a APSS em comunicado.
Quando a EDP e a ENGIE combinaram os seus ativos eólicos offshore e seu pipeline de projetos para criar a Ocean Winds em 2019, a empresa tinha um total de 1,5 GW em construção e 4,0 GW em desenvolvimento. Agora, a empresa tem como meta atingir entre 5 e 7 GW de projetos em operação ou construção em 2025, e 5 a 10 GW em desenvolvimento avançado.
Em 2022, a capacidade bruta de energia eólica offshore da Ocean Winds já em operação, contratada ou com direitos de conexão à rede concedidos chegou a 16,6 GW.
Foi precisamente no Porto de Setúbal que foi construída uma das enormes plataformas flutuantes semi-submersíveis do projeto eólico offshore Windfloat Atlantic, que hoje se encontra instalado e a produzir energia há mais de dois anos ao largo da costa de Viana do Castelo. Na altura, a plataforma foi construída em Setúbal e depois rebocada até ao porto de Ferrol, na Galiza, onde foi instalada a respetiva turbina eólica. As outras duas plataformas que compõem o parque eólico marítimo português de 25 MW foram depois construídas no porto galego e rebocadas até ao mar português.
O ministro, que agora tutela as infraestruturas portuárias, reforçou ainda a ideia que "o aumento da produção de energia eólica em Portugal faz surgir a necessidade de infraestruturas adequadas para armazenar, transportar e exportar essa energia, sendo aí que os portos portugueses têm um papel fundamental a desempenhar". "As oportunidades são enormes e promissoras".
E explicou: "Os portos não são apenas locais de carga e descarga de mercadorias. São uma ligação entre o transporte marítimo e o hinterland, onde se localizam polos industriais. Além disso, a utilização de portos para o transporte de turbinas eólicas e outros equipamentos necessários para a construção dos parques impulsiona a economia local e cria postos de trabalho".
Galamba sublinhou ainda que os portos portugueses podem também "servir como bases de apoio para a construção e manutenção dos parques eólicos offshore, bem como, para a exportação da energia produzida". Em relação ao porto de Setúbal disse que tem "uma localização estratégica para a instalação de parques eólicos offshore devido aos ventos fortes e constantes da região, destacando-se como um
hub de energia renovável", com "infraestruturas adequadas para o armazenamento, transporte e distribuição de energia eólica para outros países da Europa".
"O Memorando de Entendimento agora assinado é o reflexo desta realidade, de explorar o
potencial desenvolvimento de projetos eólicos marinhos de tecnologia fixa e flutuante. A transição energética é sinónimo de crescimento e fator diferenciador nas infraestruturas portuárias e no transporte marítimo sendo imprescindível que os nossos portos invistam neste desígnio.", rematou.
Já o presidente do Conselho de Administração da APSS, Carlos Correia, atestou que o porto de Setúbal (que celebra 100 anos), "tem potencialidades para um forte desenvolvimento e crescimento nos próximos anos de suporte à transição energética com base em energias renováveis", tendo em conta as suas "caraterísticas naturais, infraestruturas existentes, investimentos de melhoria realizados nos últimos anos e áreas de expansão".
Do lado da Ocean Winds, José Pinheiro, "country manager" para Portugal, referiu: "Estamos conscientes de que um dos desafios do setor energético é dispor de infraestruturas capazes de servir projetos eólicos offshore na costa portuguesa, que estrategicamente poderão servir uma logística internacional", acrescentando que será importante "um trabalho e diálogo continuos com a autoridade portuária de Setúbal e Sesimbra".
A Ocean Winds opera há mais de dois anos o Windfloat Atlantic, o primeiro parque eólico semi-submersível do mundo, em Viana do Castelo. O consórcio que já desenvolveu, construiu e neste momento opera 15 projetos eólicos em alto mar, de tecnologia fixa e flutuante, em sete países do mundo, garante que "viu no Porto de Setúbal o potencial pela sua excelente localização e áreas disponíveis, inseridas num forte tecido industrial".
"Este Memorando de Entendimento integra-se na Política seguida pelo Governo para o desenvolvimento da energia eólica offshore, sendo o Porto de Setúbal um porto estratégico enquanto plataforma logística e industrial para a produção e exportação de energias renováveis no seu hinterland, bem como no abastecimento de matérias-primas acrescentando elevado valor económico à região e ao país", referiram a Ocean Winds e a APSS em comunicado.
Quando a EDP e a ENGIE combinaram os seus ativos eólicos offshore e seu pipeline de projetos para criar a Ocean Winds em 2019, a empresa tinha um total de 1,5 GW em construção e 4,0 GW em desenvolvimento. Agora, a empresa tem como meta atingir entre 5 e 7 GW de projetos em operação ou construção em 2025, e 5 a 10 GW em desenvolvimento avançado.
Em 2022, a capacidade bruta de energia eólica offshore da Ocean Winds já em operação, contratada ou com direitos de conexão à rede concedidos chegou a 16,6 GW.