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Que importância atribui à associação da EDP a esta iniciativa?
Perante o período complexo que atravessamos, e que demonstrou a importância de acelerarmos os compromissos de sustentabilidade e de procurarmos uma menor dependência energética de outros países, são da maior importância os projetos que promovam o debate sobre formas alternativas de tornarmos a nossa economia mais resiliente e sustentável.
No caso de Portugal, uma das soluções tem de passar por olharmos de forma mais atenta para o potencial que o oceano pode ter no desenvolvimento económico do país e, no caso do setor energético, através da exploração offshore de fontes renováveis de energia.
A EDP e a EDP Renováveis, que detém 50% da Ocean Winds (OW), orgulham-se de ter sido pioneiras no estudo do potencial da nossa costa para o desenvolvimento de energia eólica, ao terem lançado há mais de uma década um projeto-piloto com uma turbina eólica flutuante que, durante cinco anos, foi testada em alto-mar perante ondas de 18 metros e ventos fortes.
Cinco anos depois, comprovou-se a viabilidade técnica desta tecnologia e deu-se início à criação do primeiro parque eólico offshore de Portugal, com turbinas eólicas de grande porte, mais longe da costa e em águas mais profundas. É utilizada uma tecnologia pioneira a nível mundial e que está hoje a ser exportada para outros mercados, para ser utilizada na produção de energia renovável em mares com grande profundidade.
A EDP já tem o parque eólico offshore Windfloat Atlantic. A energia produzida no mar é uma prioridade para a EDP e para a Ocean Winds? Em que geografias?
Para além do investimento da EDP em inovação, que, entre outras áreas, aposta no potencial offshore, o plano de negócios 2021-2025 da EDP assume o investimento de 1,5 mil milhões de euros em projetos renováveis no oceano. Esses projetos serão desenvolvidos através da participação que a EDP Renováveis tem na Ocean Winds, a joint venture que detém com a Engie, que pretende ter até 7 GW de projetos em operação ou construção e até 10 GW em desenvolvimento avançado até meio desta década.
Este compromisso com o desenvolvimento de uma tecnologia fundamental para a transição energética, a par da experiência de mais de uma década no desenvolvimento desta área, diferencia-nos num setor em profunda revolução.
A OW está atualmente presente em sete países - Bélgica, França, Polónia, Portugal, Coreia do Sul, Reino Unido e EUA - e inclui projetos em funcionamento como o offshore flutuante Windfloat Atlantic (Portugal), Seamade (Bélgica), Moray East (Reino Unido) e na Coreia do Sul. Este último tornou-se mesmo no maior parque eólico offshore da Escócia em funcionamento, com 950 MW de capacidade instalada. Recentemente, a empresa anunciou uma parceria na Irlanda para explorar novas oportunidades naquele mercado. Assim, a OW está constantemente a avaliar novos projetos que possam surgir.
Quais os planos futuros da EDP, através da Ocean Winds, para a energia eólica offshore e para as energias das ondas do mar português?
O Windfloat Atlantic, o primeiro parque semisubmersível da Europa continental e o primeiro a produzir energia renovável na costa portuguesa, é um exemplo do potencial do oceano. No primeiro ano em operação, as três turbinas do Windfloat Atlantic geraram energia suficiente para abastecer 60 mil pessoas e evitar mais de 30 mil toneladas de CO2.
Para além de já ter 14 GW de projetos em desenvolvimento, a OW continuará a analisar todas as oportunidades que apareçam neste e noutros mercados em que as condições regulatórias sejam robustas e estáveis, desenvolvendo novos projetos com tecnologias que já comprovaram a sua fiabilidade e com impacto positivo na economia local e na coesão territorial.
Perante o período complexo que atravessamos, e que demonstrou a importância de acelerarmos os compromissos de sustentabilidade e de procurarmos uma menor dependência energética de outros países, são da maior importância os projetos que promovam o debate sobre formas alternativas de tornarmos a nossa economia mais resiliente e sustentável.
No caso de Portugal, uma das soluções tem de passar por olharmos de forma mais atenta para o potencial que o oceano pode ter no desenvolvimento económico do país e, no caso do setor energético, através da exploração offshore de fontes renováveis de energia.
A EDP e a EDP Renováveis, que detém 50% da Ocean Winds (OW), orgulham-se de ter sido pioneiras no estudo do potencial da nossa costa para o desenvolvimento de energia eólica, ao terem lançado há mais de uma década um projeto-piloto com uma turbina eólica flutuante que, durante cinco anos, foi testada em alto-mar perante ondas de 18 metros e ventos fortes.
Cinco anos depois, comprovou-se a viabilidade técnica desta tecnologia e deu-se início à criação do primeiro parque eólico offshore de Portugal, com turbinas eólicas de grande porte, mais longe da costa e em águas mais profundas. É utilizada uma tecnologia pioneira a nível mundial e que está hoje a ser exportada para outros mercados, para ser utilizada na produção de energia renovável em mares com grande profundidade.
A EDP já tem o parque eólico offshore Windfloat Atlantic. A energia produzida no mar é uma prioridade para a EDP e para a Ocean Winds? Em que geografias?
Para além do investimento da EDP em inovação, que, entre outras áreas, aposta no potencial offshore, o plano de negócios 2021-2025 da EDP assume o investimento de 1,5 mil milhões de euros em projetos renováveis no oceano. Esses projetos serão desenvolvidos através da participação que a EDP Renováveis tem na Ocean Winds, a joint venture que detém com a Engie, que pretende ter até 7 GW de projetos em operação ou construção e até 10 GW em desenvolvimento avançado até meio desta década.
Este compromisso com o desenvolvimento de uma tecnologia fundamental para a transição energética, a par da experiência de mais de uma década no desenvolvimento desta área, diferencia-nos num setor em profunda revolução.
A OW está atualmente presente em sete países - Bélgica, França, Polónia, Portugal, Coreia do Sul, Reino Unido e EUA - e inclui projetos em funcionamento como o offshore flutuante Windfloat Atlantic (Portugal), Seamade (Bélgica), Moray East (Reino Unido) e na Coreia do Sul. Este último tornou-se mesmo no maior parque eólico offshore da Escócia em funcionamento, com 950 MW de capacidade instalada. Recentemente, a empresa anunciou uma parceria na Irlanda para explorar novas oportunidades naquele mercado. Assim, a OW está constantemente a avaliar novos projetos que possam surgir.
Quais os planos futuros da EDP, através da Ocean Winds, para a energia eólica offshore e para as energias das ondas do mar português?
O Windfloat Atlantic, o primeiro parque semisubmersível da Europa continental e o primeiro a produzir energia renovável na costa portuguesa, é um exemplo do potencial do oceano. No primeiro ano em operação, as três turbinas do Windfloat Atlantic geraram energia suficiente para abastecer 60 mil pessoas e evitar mais de 30 mil toneladas de CO2.
Para além de já ter 14 GW de projetos em desenvolvimento, a OW continuará a analisar todas as oportunidades que apareçam neste e noutros mercados em que as condições regulatórias sejam robustas e estáveis, desenvolvendo novos projetos com tecnologias que já comprovaram a sua fiabilidade e com impacto positivo na economia local e na coesão territorial.