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Ministro do Ambiente e João Galamba: “Vamos fazer certamente uma boa equipa”

Matos Fernandes diz que não tem “a mais pequena dúvida da importância ou da relevância” do novo secretário de Estado na Energia.

O secretário de Estado João Galamba, o ministro Matos Fernandes e o presidente da EDP António Mexia. Lusa
20 de Outubro de 2018 às 11:54
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"Fui eu que escolhi o novo secretário de Estado" e "não tenho a mais pequena dúvida da importância ou da relevância que o João Galamba pode ter aqui".

 

Este sábado, 20 de Outubro, em entrevista ao "Público", o ministro do Ambiente e da Transição Energética voltou a defender a escolha de Galamba para secretário de Estado da Energia. "Vamos fazer certamente uma boa equipa", garantiu João Pedro Matos Fernandes.

 

Com base em que requisitos? "Em primeiro lugar, com a base de que sendo a energia uma parcela relevantíssima da economia – tanto da economia pensada à escala macro, dos grandes indicadores do país, como à escala micro, das empresas –, o meu secretário de Estado ou secretária de Estado tinha de ter uma formação diferente da minha", começou por alegar o ministro.

 

"Sou engenheiro civil e queria mesmo que fosse um economista e com uma visão do país e da economia mais abrangente do que aquela que eu próprio sou capaz de trazer para este sector", acrescentou Matos Fernandes em defesa da escolha do ex-porta-voz do PS.

 

Questionado sobre o que acontecerá se as empresas ganharem os processos judiciais no caso da contribuição extraordinária sobre o sector energético (CESE), o ministro manifestou a sua convicção num desfecho favorável ao Estado.

 

"Ficou claro, embora eu não tenha participado nessas negociações com as empresas, que a CESE é mesmo transitória, só se aplica às centrais maiores e só às que têm tarifas garantidas. Por isso, creio que há neste momento todas as condições para que todos aqueles que não quiseram pagar [a CESE] no passado o venham a fazer", considerou.

 

E acredita que os portugueses vão mesmo pagar menos 5% na factura da electricidade no próximo ano. "Tenho muita expectativa que, quando a ERSE [Entidade Reguladora para os Serviços Energéticos] contabilizar as transferências para a redução do défice tarifário e do sobrecusto das renováveis e vier fixar, em Dezembro, a tarifa final da electricidade, vá mesmo acompanhar a expectativa do Governo, que é de um abaixamento de 5% da tarifa", indicou Matos Fernandes.

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