Notícia
Mexia proposto para CEO da EDP e Amado para presidente do Conselho Geral e de Supervisão
O núcleo duro de accionistas da Energias de Portugal convocou a Assembleia Geral Anual da eléctrica nacional para o próximo dia 5 de Abril. Da ordem do dia consta, nomeadamente a eleição dos membros do Conselho de Administração Executivo e do Conselho Geral e de Supervisão da EDP para o triénio 2018-2020.
António Mexia (na foto) foi proposto pelo núcleo duro de accionistas da EDP para presidente do Conselho de Administração Executivo, sendo Luís Amado sugerido para presidente do Conselho Geral e de Supervisão, para o triénio 2018-2020.
As propostas de nomeações relativamente à composição dos órgãos sociais vão ser votadas pelos accionistas na AG convocada para 5 de Abril pela China Three Gorges (Europe), Oppidum Capital, Senfora, Fundo de Pensões do Grupo Millennium BCP e Sonatrach.
Actualmente, o presidente do Conselho Geral e de Supervisão da eléctrica nacional é Eduardo Catroga, em representação da China Three Gorges (CTG), sendo Luís Amado vice-presidente.
No Conselho de Administração Executivo (CAE), há novidades. Uma delas é que o actual administrador financeiro, Nuno Alves, não consta das propostas de nomeações para o próximo triénio. Além disso, entram duas mulheres: Teresa Pereira e Vera Pinto Pereira. Nesta proposta, o CAE passa assim de 8 para 9 elementos.
Teresa Pereira é secretária-geral da sociedade e directora da direcção jurídica da EDP, onde iniciou a sua carreira. Já Vera Pinto Pereira comecou o seu percurso profissional como associada da Mercer Management Consulting (actual Oliver Wyman), tendo sido depois directora do serviço de TV da TV Cabo Portugal – PT Multimédia (actual Nos) e passado posteriormente a ocupar o cargo de directora-geral em Espanha e Portugal da Fox Networks Group.
Relativamente ao Revisor Oficial de Contas (ROC), o nome a ser votado na AG é a PricewaterhouseCoopers & Associados – Sociedade de Revisores de Contas, Lda., já que foi considerada a proposta mais vantajosa.
A KPMG & Associados terminou o seu mandato no final de 2017, perfazendo nessa data 13 anos como ROC do grupo. Era, pois, necessário escolher outro ROC, já que, de acordo com o Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, nas entidades de interesse público, o período máximo do exercício de funções de revisão legal das contas pelo ROC é de dois ou três mandatos [consoante estes sejam, respectivamente, de quatro ou três anos], podendo esse período máximo ser prorrogado até 10 anos a título excepcional.
O mandato dos actuais membros dos quatro órgãos sociais da estrutura corporativa da EDP terminou no passado dia 31 de Dezembro.
A EDP encerrou a sessão de segunda-feira a recuar 0,53% para 2,978 euros, num dia em que o CaixaBI emitiu uma nota em que reviu em baixa a avaliação da eléctrica nacional.
(notícia actualizada à 01:09 de terça-feira, 9 de Janeiro)