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Mexia fica no cargo se for acusado no processo dos CMEC? "Quem decide são os accionistas"
O presidente da EDP foi nomeado para um quinto mandato à frente da empresa, depois de ter sido constituído arguido no caso dos CMEC.
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Os accionistas da EDP são quem vai decidir se António Mexia continua no cargo, caso seja acusado no âmbito do processo dos Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC).
O presidente da EDP foi constituído arguido pelo Ministério Público neste processo em 2017, numa altura em que o seu mandato de três anos estava a terminar. Para acalmar a especulação sobre a continuidade de António Mexia no cargo, os maiores accionistas da empresa propuseram em Janeiro o nome de António Mexia para o quinto mandato à frente da EDP. A proposta de um nome para o mandato de presidente executivo surgiu mais cedo do que o habitual, e os accionistas vão decidir em assembleia-geral a 5 de Abril.
Questionado sobre a sua continuação no cargo, se for acusado, o líder da EDP disse que não queria "comentar o processo", limitando-se a apontar que a decisão está nas mãos dos accionistas.
"As empresas são dos seus accionistas, quem decide são os accionistas", disse António Mexia esta quinta-feira, 1 de Março, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados da EDP.
"É claro. Com tudo aquilo que está em causa, os accionistas decidirão", acrescentou o responsável. Além de António Mexia, também o administrador e presidente executivo da EDP Renváveis, João Manso Neto, foi constituído arguido.