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Mercado liberalizado da eletricidade ganhou 13 mil clientes em agosto
Mais de 13 mil clientes, em termos líquidos, aderiram ao mercado livre de eletricidade em agosto, que passou a ter mais de 5,2 milhões de clientes, segundo dados hoje divulgados pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
Segundo o Boletim do Mercado Liberalizado de Eletricidade, referente a agosto de 2019, o mercado livre de eletricidade tinha 5.201.340 clientes em agosto, tendo entrado 25.567 clientes e saído 12.492, num crescimento líquido de 13.075 clientes face a julho de 2019.
Em termos relativos, o número de clientes no mercado livre cresceu 0,3% em agosto face a julho. Já face a agosto de 2018, o número de consumidores no mercado livre cresceu 2,8%.
O consumo anualizado atingiu 43.108 GWh em agosto, o que representa um decréscimo de 0,04% face a julho, mas um acréscimo de 0,9% em relação a agosto de 2018.
"O consumo no mercado livre totaliza, em agosto, 94,2% do consumo total registado em Portugal continental", segundo a ERSE.
Enquanto a quase totalidade dos grandes consumidores está no mercado livre, os clientes domésticos representavam em agosto 86% do consumo total do segmento, acima dos 84,8% de agosto de 2018.
A EDP Comercial continua a ser o principal operador no mercado livre, quer em número de clientes (79%) quer em consumo (42%).
Ainda assim, tem vindo a diminuir em número de clientes desde agosto de 2018. Em agosto deste ano, a quota da EDP Comercial diminuiu 0,2 pontos percentuais face a julho.
Já em termos de consumo, a sua quota aumentou m 0,1 pontos percentuais face ao mês anterior.
A Endesa manteve, em agosto, a liderança no segmento de clientes industriais (27,7%), ainda que com uma redução de quota de 0,3 pontos.
A Iberdrola continuou, por seu turno, a liderar no segmento dos grandes consumidores (29%), mantendo as suas quotas face a julho de 2019;
Sobre a intensidade de troca de fornecedor de energia - ou seja, o número de clientes que deixa a carteira de um Comercializador de Último Recurso (CUR) e passa a um comercializador em regime de mercado - diz o relatório que essa intensidade continua a ser inferior (cerca de 22%) ao número de consumidores que troca de comercializador já em regime de mercado, havendo assim uma tendência dos consumidores em mercado livre trocarem de comercializador.
Quanto à concentração de mercado, face ao mês anterior, diminuiu apenas ligeiramente tanto em número de clientes (0,4 pontos percentuais) como em consumo (0,1 pontos percentuais).