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Lucros da EDP terão recuado 11% até Setembro

A EDP terá registado lucros de 685 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, uma descida face ao período homólogo que se explica com os maiores custos financeiros suportados pela eléctrica.  

António Mexia é o 32.º Mais Poderoso 2015
O colapso do GES e do BES, depois de saírem do capital da EDP, reduziu o poder de rede da empresa que lidera. Com o novo accionista e com a queda dos gestores-estrela foi limitando cada vez mais as suas aparições no espaço mediático, um  universo onde actuava como peixe na água. As primeiras batalhas que ganhou contra as ditas rendas tem vindo a perder com a contribuição especial. E a EDP está a revelar dificuldades em aumentar resultados e em reduzir a dívida. É o mais antigo dos presidentes do PSI-20, um símbolo do seu resistente poder. E está garantido até 2018.
Negócios 28 de Outubro de 2015 às 15:53
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Os resultados líquidos da Energias de Portugal terão recuado 11% nos primeiros nove meses do ano, para 685 milhões de euros, de acordo com a média das estimativas dos analistas consultados pela Reuters.

 

Esta queda é explicada pelo aumento dos custos financeiros e dos interesses minoritários, apesar da melhoria da performance operacional, refere a agência de notícias.

 

Já o EBITDA terá apresentado uma evolução positiva (+6,7% para 2.889 milhões de euros) devido aos fortes resultados da subsidiária EDP Renováveis e à contribuição do Brasil. A empresa liderada por Manso Neto anunciou esta quarta-feira que os lucros dos primeiros nove meses aumentaram 88%, para 100 milhões de euros, superando as previsões dos analistas.

 

"O EBITDA do Brasil inclui ganhos de capital de 295 milhões de euros provenientes da aquisição (de 50%) de Pecém. Sem este efeito, o Brasil teria mostrado resultados mais baixos do que os do ano passado, dado que a moeda local - real - depreciou cerca de 30% nos últimos três meses", realçou o Deutsche Bank, estimando um forte aumento dos resultados financeiros e ao nível dos minoritários que levarão a uma esperada queda de dois dígitos no lucro líquido, superior a 10%".

 

O Credit Suisse considera que estes resultados do terceiro trimestre não são um grande catalisador para o título, contudo, o actual ambiente de incerteza política Portugal deverá afectar negativamente a performance da 'utility', a par das perspectivas macroeconómicas para o Brasil.

 

A EDP anunciou, a 31 de Julho, que prevê fechar o ano de 2015 com um lucro de 950 milhões de euros, o que implica um crescimento de 9%.

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