Notícia
Lucros da EDP Renováveis caem 15% no primeiro semestre
A energética encerrou os primeiros seis meses do ano com lucros de 58,8 milhões de euros, que comparam com 69,4 milhões de euros um ano antes. Contudo, o resultado líquido ajustado cresceu 9%.
A energética encerrou os primeiros seis meses do ano com lucros de 58,8 milhões de euros, que comparam com 69,4 milhões de euros um ano antes. Contudo, o resultado líquido ajustado cresceu 9%, de acordo com os resultados comunicados esta manhã à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O resultado líquido fica abaixo do esperado pelos analistas do Caixa BI, que esperavam lucros de 70 milhões de euros, num crescimento de 1%.
A empresa refere contudo que o resultado ajustado pelos eventos não recorrentes e diferenças cambiais cresceu 9% para 78 milhões de euros.
As receitas da energética liderada por João Manso Neto (na foto) alcançaram os 889 milhões de euros de Janeiro a Junho, um aumento de 15% em relação ao período homólogo - ao encontro do previsto pelo Caixa BI, que esperava crescimentos de dois dígitos -, impulsionadas pelo aumento da capacidade e pelo maior factor de utilização, reduzindo o impacto da queda do preço de venda (que caiu 7%).
O EBITDA (ganhos antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) cresceu 18% para os 648 milhões de euros enquanto os resultados financeiros pioraram a sua performance em relação ao ano passado - de 149 para 179 milhões de euros negativos - que a empresa justifica com "eventos não recorrentes" de 27 milhões de euros sobretudo no segundo trimestre, "relacionados principalmente com o cancelamento antecipado e optimização de determinados project finances na Europa".
O custo da dívida reduziu-se depois de negociações com a EDP e outras partes, levando os juros financeiros líquidos a caírem 5% para 92 milhões de euros. Já os impostos sobre o rendimento cresceram 18%, agravando a factura em quase 7 milhões de euros para 43,2 milhões. As amortizações cresceram 14% para 304,9 milhões de euros.
Os interesses não controláveis totalizaram quase 70 milhões de euros, um aumento de 27 milhões face a 2015. Na base deste comportamento esteve a "venda de interesses minoritários à DIF III, à Fiera Axium (...) e à Axium (...) como parte da estratégia de rotação de activos", refere a companhia, acrescentando que também a "venda de minoritários no Brasil à CTG no contexto da sua parceria estratégica com a EDP" teve impacto.
A construção e a beneficiação de activos levou a empresa a investir 378 milhões de euros nos primeiros seis meses, com a maioria do investimento (282 milhões de euros) aplicada na América do Norte, 53 milhões na Europa e 43 milhões no Brasil.
A empresa instalou 134 megawatts (MW) no primeiro semestre, a maioria (120 MW) no Brasil, 12 MW em França e 2 MW em Portugal e tinha, em Junho deste ano, 656 MW de energia eólica onshore em fase de construção, lê-se no comunicado.
(Notícia actualizada às 7:37 com mais informação)
O resultado líquido fica abaixo do esperado pelos analistas do Caixa BI, que esperavam lucros de 70 milhões de euros, num crescimento de 1%.
As receitas da energética liderada por João Manso Neto (na foto) alcançaram os 889 milhões de euros de Janeiro a Junho, um aumento de 15% em relação ao período homólogo - ao encontro do previsto pelo Caixa BI, que esperava crescimentos de dois dígitos -, impulsionadas pelo aumento da capacidade e pelo maior factor de utilização, reduzindo o impacto da queda do preço de venda (que caiu 7%).
O EBITDA (ganhos antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) cresceu 18% para os 648 milhões de euros enquanto os resultados financeiros pioraram a sua performance em relação ao ano passado - de 149 para 179 milhões de euros negativos - que a empresa justifica com "eventos não recorrentes" de 27 milhões de euros sobretudo no segundo trimestre, "relacionados principalmente com o cancelamento antecipado e optimização de determinados project finances na Europa".
O custo da dívida reduziu-se depois de negociações com a EDP e outras partes, levando os juros financeiros líquidos a caírem 5% para 92 milhões de euros. Já os impostos sobre o rendimento cresceram 18%, agravando a factura em quase 7 milhões de euros para 43,2 milhões. As amortizações cresceram 14% para 304,9 milhões de euros.
Os interesses não controláveis totalizaram quase 70 milhões de euros, um aumento de 27 milhões face a 2015. Na base deste comportamento esteve a "venda de interesses minoritários à DIF III, à Fiera Axium (...) e à Axium (...) como parte da estratégia de rotação de activos", refere a companhia, acrescentando que também a "venda de minoritários no Brasil à CTG no contexto da sua parceria estratégica com a EDP" teve impacto.
A construção e a beneficiação de activos levou a empresa a investir 378 milhões de euros nos primeiros seis meses, com a maioria do investimento (282 milhões de euros) aplicada na América do Norte, 53 milhões na Europa e 43 milhões no Brasil.
A empresa instalou 134 megawatts (MW) no primeiro semestre, a maioria (120 MW) no Brasil, 12 MW em França e 2 MW em Portugal e tinha, em Junho deste ano, 656 MW de energia eólica onshore em fase de construção, lê-se no comunicado.
(Notícia actualizada às 7:37 com mais informação)