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Lucro da REN cresce 2,3% para 91 milhões até Setembro

A cotada liderada por Rodrigo Costa reportou ao regulador que nos primeiros nove meses deste ano obteve lucros de 90,9 milhões de euros, o que configura um crescimento de 2,3% face ao resultado alcançado em igual período de 2017.

08 de Novembro de 2018 às 17:33
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A cotada liderada por Rodrigo Costa reportou ao regulador que nos primeiros nove meses deste ano obteve lucros de 90,9 milhões de euros, o que configura um crescimento de 2,3% face ao resultado líquido alcançado em igual período de 2017 (88,9 milhões de euros).

Isolando o terceiro trimestre, os lucros foram de 38 milhões de euros, o que supera as média das estimativas dos analistas que apontavam para um resultado líquido de 35 milhões de euros.

A empresa faz referência a um "sólido desempenho financeiro", para o que contribuiu o "menor custo médio da dívida", que caiu de 2,6% nos primeiros nove meses de 2017 para 2,3% entre Janeiro e Setembro deste ano. Por outro lado, os lucros foram penalizados pelo "aumento das amortizações" decorrente da integração da Portgás e pela "manutenção do imposto extraordinário do sector energético".

Na nota enviada na tarde desta quinta-feira, 8 de Novembro, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a cotada adianta que o EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) entre Janeiro e Setembro se fixou em 378,4 milhões de euros, uma subida de 3,8% comparativamente com o período homólogo.

A REN explica que a evolução do EBITDA "beneficiou da consolidação da Portgás (31,8 milhões de euros), da contribuição do OPEX (8 milhões de euros) e da venda do negócio de GPL à Energyco II, S.A. (4 milhões de euros)".

Relativamente apenas ao terceiro trimestre de 2018, o EBITDA foi de 125,9 milhões de euros.

Também a dívida em termos líquidos cresceu nos primeiros nove meses de 2018 face ao período homólogo, de 2.540,6 milhões de euros para 2.643,8 milhões de euros.  

No relatório entregue ao regulador dos mercados, a REN salienta que no passado dia 16 de Outubro a agência de notação S&P elevou a classificação atribuída à cotada de "BBB-/A-3" para "BBB/A-2", com o 'outlook' estável, o que "reforçou assim a sua posição de empresa portuguesa com o melhor 'rating' atribuído pelas três mais importantes agências de 'rating' mundiais".


(Notícia actualizada às 17:53)

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