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Lucro da EDP Renováveis derrapa 39% no primeiro trimestre para 38 milhões

A empresa de Miguel Stilwell de Andrade apresentou uma queda de dois dígitos tanto no resultado líquido, como também no EBITDA. Receitas encolheram 8%.

13 de Maio de 2021 às 07:23
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A EDP Renováveis registou uma queda homóloga de 39% no lucro líquido do primeiro trimestre deste ano para os 38 milhões de euros, face aos 62 milhões apresentados até março do ano passado, de acordo com o comunicado divulgado nesta manhã de quinta-feira à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários).

Entre janeiro e março deste ano, a empresa liderada por Miguel Stilwell de Andrade viu as receitas encolherem 8% para os 448 milhões de euros, em termos homólogos, devido ao impacto da capacidade de MW-megawatt (-14 milhões), preços de venda mais baixos (-16 milhões) e também o forex (mercado cambial), que não compensaram o recurso eólico ligeiramente superior (+9 milhões), justifica a empresa. 

O EBITDA - Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização sofreu uma queda de 21% para os 269 milhões de euros e o EBIT - Lucro antes de juros e impostos caiu 35% para os 126 milhões de euros, "devido à performance das receitas que foram principalmente impactadas pelo evento climatérico extraordinário nos EUA, pelo impacto negativo em companhias associadas devido aos requerimentos da JV Offshore necessários para suportar projetos em construção, e forex", pode ler-se no comunicado.

No espaço de um ano, entre os primeiros três meses de 2020 e o mesmo período deste ano, a EDP Renováveis foi capaz de aumentar os seus ativos operacionais, detendo 12,5 GW (gigawatts) com vida média de 9 anos, dos quais 11,7 GW totalmente
consolidados e 711 MW consolidados por equity (Espanha, Portugal, EUA, e Offshore).

Desde março de 2020, a EDP Renováveis adicionou um total de 1.870 MW de capacidade eólica e solar dos quais 1.782 MW totalmente consolidados, especificamente 652 MW na Europa, incluindo a aquisição do negócio renovável da Viesgo, 1.025 MW na América de Norte e 105 MW no Brasil.

A dívida líquida da empresa aumentou, de um ano para o outro, cerca de 1.205 milhões de euros (ou 35%) para os 4.648 milhões de euros.
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