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Lightsource investe 1,3 mil milhões para criar seis centrais fotovoltaicas em Portugal
A empresa de energia solar britânica tem quatro projetos já aprovados pela APA e dois à espera de uma Declaração de Impacte Ambiental favorável. Juntas, as centrais vão contar com uma potência de 1,5 gigawatts.
08 de Maio de 2024 às 09:42
A Lightsource BP, empresa detida pela petrolífera BP, está a desenvolver seis centrais de energia solar fotovoltaica de norte a sul do país, sendo que quatro projetos já obtiveram a "luz verde" da Agência Portuguesa do Ambiente (APA). O investimento total ascende os 1,35 mil milhões de euros e, juntas, as centrais contam com 1,5 gigawatts de potência, segundo apurou o Jornal Económico.
"Portugal tem a oportunidade de aproveitar um recurso estratégico, gerador de riqueza e postos de trabalho. Um painel fotovoltaico em Portugal produz mais 50% de eletricidade que o mesmo painel na Alemanha ou no Reino Unido. E esse maior recurso solar, se aproveitado, tem como consequência uma fatura de eletricidade inferior, para empresas e para as pessoas", declarou Miguel Lobo, responsável nacional da energética, ao jornal.
Os quatro projetos com uma Declaração de Impacte Ambiental positiva, sujeita ao cumprimento de certas condições, localizam-se nos distritos de Santarém (que conta com duas centrais), de Bragança e de Viseu. O projeto mais recente a ser submetido à aprovação da APA é o da Central Solar Fotovoltaica do Alqueva, um investimento que ronda 365,5 milhões de euros e que poderá produzir em média um total de 680 GWh. A Lightsource aguarda, ainda, uma decisão favorável da APA sobre a construção de uma central em Beira, localizada nos concelhos de Castelo Branco e de Idanha-a-Nova.
"Portugal tem a oportunidade de aproveitar um recurso estratégico, gerador de riqueza e postos de trabalho. Um painel fotovoltaico em Portugal produz mais 50% de eletricidade que o mesmo painel na Alemanha ou no Reino Unido. E esse maior recurso solar, se aproveitado, tem como consequência uma fatura de eletricidade inferior, para empresas e para as pessoas", declarou Miguel Lobo, responsável nacional da energética, ao jornal.