Notícia
Leilão para as éolicas no mar será no último trimestre com quatro lotes até 2 GW
Depois de o ministro do Ambiente ter admitido que o primeiro leilão das eólicas offshore será superior a 1 GW, a DGRM confirmou que o concurso terá lugar após outubro de 2023 com quatro lotes de 500 MW: um em Viana do Castelo, dois na Figueira da Foz e outro em Sines.
Depois de o ministro do Ambiente não se ter comprometido com datas certas para o processo de preparação do leilão eólico offshore, nem com as áreas do mar português que serão arrematadas ainda em 2023, o diretor-geral da DGRM - Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, José Carlos Simão, avançou esta quarta-feira que o primeiro procedimento concursal poderá integrar até quatro lotes, do norte ao sul do país.
Ou seja, um lote ao largo de Viana do Castelo e contíguo à zona onde está instalado o parque Windfloat Atlantic (para usar o mesmo cabo marítimo de ligação à rede elétrica nacional), mais dois lotes na região da Figueira da Foz e ainda um outro lote em Sines, este último ainda sujeito a confirmação.
"Obviamente, de Cascais para norte ficam situadas as melhores zonas em termos de recurso eólico offshore - e por isso é aí que estão concentradas mais áreas propostas -, embora tenhamos incluído também na proposta de áreas a leiloar a região de Sines", disse José Carlos Simão. "É mais seguro que os lotes mais a norte vão avançar para o primeiro leilão", revelou durante a conferência da APREN dedicada ao tema do eólico offshore.
De acordo com o responsável, cada um destes lotes sugeridos para o primeiro leilão deverá ter "uma capacidade de produção de 500 MW", o que significa que poderão ir a leilão entre 1,5 e 2 GW no último trimestre de 2023. Isto porque, prevê o responsável da DGRM o plano de situação final com vista à realização do leilão só deverá ficar pronto no mês de outubro.
Mais cedo, na abertura da mesma conferência, o ministro Duarte Cordeiro tinha já confirmado que o primeiro leilão será superior a 1 GW de capacidade, sem avançar mais pormenores sobre o tema.
Antes disso, e depois da proposta preliminar das áreas de implementação das eólicas offshore já revelada, está agora a decorrer uma avaliação ambiental estratégica "por uma entidade terceira" em paralelo com a proposta de plano de afetação, que cabe à DGRM (com mais 21 entidades), com fim à vista em setembro deste ano.
"Neste momento está a decorrer também o prazo para a Comissão Consultiva se pronunciar sobre a versão preliminar do plano de afetação. Tem 30 dias para o fazer e apresentar o seu parecer. Ao mesmo tempo decorrem também reuniões de concertação particulares com a indústria pesqueira, a Força Aérea e outras entidades que usam o espaço marítimo", disse o diretor-geral da DGRM, acrecentando: "Lá para setembro terá lugar a consulta pública para que a versão final das áreas a leilão que será apresentada ao Governo em outubro".
José Carlos Simão congratulou-se também pelo facto de as áreas propostas pela DGRM para instalar turbinas eólicas no mar coincidirem com as áreas das propostas já apresentadas pelos investidores nacionais e internacionais interessados em ir a leilão. "Foi motivo de satisfação perceber que estamos no bom caminho. O primeiro leilão terá lugar ainda este ano e nos próximos será feito um faseamento da restante capacidade até chegarmos aos 10 GW", rematou.
Ou seja, um lote ao largo de Viana do Castelo e contíguo à zona onde está instalado o parque Windfloat Atlantic (para usar o mesmo cabo marítimo de ligação à rede elétrica nacional), mais dois lotes na região da Figueira da Foz e ainda um outro lote em Sines, este último ainda sujeito a confirmação.
De acordo com o responsável, cada um destes lotes sugeridos para o primeiro leilão deverá ter "uma capacidade de produção de 500 MW", o que significa que poderão ir a leilão entre 1,5 e 2 GW no último trimestre de 2023. Isto porque, prevê o responsável da DGRM o plano de situação final com vista à realização do leilão só deverá ficar pronto no mês de outubro.
Mais cedo, na abertura da mesma conferência, o ministro Duarte Cordeiro tinha já confirmado que o primeiro leilão será superior a 1 GW de capacidade, sem avançar mais pormenores sobre o tema.
Antes disso, e depois da proposta preliminar das áreas de implementação das eólicas offshore já revelada, está agora a decorrer uma avaliação ambiental estratégica "por uma entidade terceira" em paralelo com a proposta de plano de afetação, que cabe à DGRM (com mais 21 entidades), com fim à vista em setembro deste ano.
"Neste momento está a decorrer também o prazo para a Comissão Consultiva se pronunciar sobre a versão preliminar do plano de afetação. Tem 30 dias para o fazer e apresentar o seu parecer. Ao mesmo tempo decorrem também reuniões de concertação particulares com a indústria pesqueira, a Força Aérea e outras entidades que usam o espaço marítimo", disse o diretor-geral da DGRM, acrecentando: "Lá para setembro terá lugar a consulta pública para que a versão final das áreas a leilão que será apresentada ao Governo em outubro".
José Carlos Simão congratulou-se também pelo facto de as áreas propostas pela DGRM para instalar turbinas eólicas no mar coincidirem com as áreas das propostas já apresentadas pelos investidores nacionais e internacionais interessados em ir a leilão. "Foi motivo de satisfação perceber que estamos no bom caminho. O primeiro leilão terá lugar ainda este ano e nos próximos será feito um faseamento da restante capacidade até chegarmos aos 10 GW", rematou.