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'Joia da coroa' da Galp em Moçambique dá passo "relevante"

A joint venture de que a Galp faz parte no projeto Rovuma adjudicou os trabalhados para o arranque da primeira fase da construção das instalações de gás natural liquefeito cuja produção deve arranjar em 2025.

Miguel Baltazar
09 de Outubro de 2019 às 08:49
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A joint venture de que a Galp faz parte no projeto Rovuma, em Moçambique, já adjudicou os trabalhos de engenharia e construção para a primeira fase das instalações de gás natural liquefeito. Em comunicado emitido à CMVM a petrolífera portuguesa informa que "o contrato de Engenharia, Aprovisionamento e Construção (EPC) foi atribuído ao consórcio constituído pela JGC, Fluor e TechnipFMC, empresas-líder do setor a nível global".

"Após a aprovação do plano de desenvolvimento pelo Governo de Moçambique, a assinatura deste contrato  permitirá o início das primeiras atividades de midstream e upstream, estimadas em cerca de 500 milhões de dólares", detalha a empresa.

Este é o grande projecto da Galp em Moçambique, que já foi apelidado pelo seu presidente, Carlos Gomes da Silva, como a 'jóia da coroa'. Por essas razões, a empresa sublinha que "as adjudicações de hoje representam mais um passo relevante no desenvolvimento das descobertas em Moçambique".

A primeira fase do projeto que irá produzir, liquefazer e vender gás natural proveniente dos campos de Mamba, inclui duas unidades de liquefação com capacidade total para produzir 15,2 milhões de toneladas por ano (mtpa). O início de produção é esperado em 2025.

Os parceiros da Galp neste projeto, na Área 4, incluem a Mozambique Rovuma Venture (uma joint venture entre a ExxonMobil, Eni e CNPC), a KOGAS e a ENG. A ExxonMobil irá liderar a construção e operação das unidades de liquefação onshore e instalações relacionadas, enquanto a Eni será o operador do upstream.

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