Notícia
João Talone de saída de chairman da EDP
Chairman e presidente do Conselho Geral e de Supervisão da companhia recusa um segundo mandato após ver rejeitada a pretensão de reduzir o número de elementos daquele órgão, apurou o Negócios.
04 de Janeiro de 2024 às 18:42
O chairman e presidente do Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da EDP está de saída da companhia. A notícia foi inicialmente avançada pelo Expresso e entretanto comunicada pela empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
João Talone propôs uma redução da dimensão do CGS alegando que essa diminuição iria ao encontro das melhores práticas de gestão mas viu essa pretensão ser rejeitada pelo acionistas. Foi essa a motivação para apresentar a recusa em assumir um segundo mandato como presidente daquele órgão, apurou o Negócios.
Atualmente o CGS tem um total de 16 elementos, incluindo o próprio Talone, que permanecerá em funções até à Assembleia Geral da empresa, marcada para abril.
Dos restantes 15 elementos, cinco são representantes do principal acionista, a China Three Gorges, que tem 20,86% do capital. Dois representam a espanhola Oppidum, sendo os restantes independentes, tal como Talone.
À CMVM, a EDP esclarece que "recebeu um comunicado do Presidente do Conselho Geral e de Supervisão, informando da respetiva indisponibilidade para integrar o órgão de supervisão da EDP no próximo mandato (2024-2026)" e "reconhece a excelência do contributo do Engº João Talone no desempenho do importante papel enquanto Presidente do Conselho Geral e de Supervisão, para o cumprimento dos objetivos estratégicos da EDP", acrescentando que o presidente do CGS e chairman "manter-se-á em funções até à próxima Assembleia Geral eletiva, prevista para o dia 10 de abril de 2024".
Talone é presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP desde 2021, momento em que regressou à elétrica depois de ter sido CEO da empresa entre 2003 e 2006. Foi sucedido no cargo por António Mexia.
O percurso profissional de João Talone inclui cargos relevantes em múltiplas empresas, incluindo, além da EDP, o BCP e companhias na área da energia. Esteve ainda na fundação da Magnum Capital, um fundo de investimento que aposta em empresas ibéricas de média dimensão.
Para o substituir, apurou o Negócios, os acionistas vão procurar um nome que, como João Talone, também tenha conhecimento do setor e possa contribuir para o desenvolvimento das várias áreas de negócio da empresa.
João Talone propôs uma redução da dimensão do CGS alegando que essa diminuição iria ao encontro das melhores práticas de gestão mas viu essa pretensão ser rejeitada pelo acionistas. Foi essa a motivação para apresentar a recusa em assumir um segundo mandato como presidente daquele órgão, apurou o Negócios.
Dos restantes 15 elementos, cinco são representantes do principal acionista, a China Three Gorges, que tem 20,86% do capital. Dois representam a espanhola Oppidum, sendo os restantes independentes, tal como Talone.
À CMVM, a EDP esclarece que "recebeu um comunicado do Presidente do Conselho Geral e de Supervisão, informando da respetiva indisponibilidade para integrar o órgão de supervisão da EDP no próximo mandato (2024-2026)" e "reconhece a excelência do contributo do Engº João Talone no desempenho do importante papel enquanto Presidente do Conselho Geral e de Supervisão, para o cumprimento dos objetivos estratégicos da EDP", acrescentando que o presidente do CGS e chairman "manter-se-á em funções até à próxima Assembleia Geral eletiva, prevista para o dia 10 de abril de 2024".
Talone é presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP desde 2021, momento em que regressou à elétrica depois de ter sido CEO da empresa entre 2003 e 2006. Foi sucedido no cargo por António Mexia.
O percurso profissional de João Talone inclui cargos relevantes em múltiplas empresas, incluindo, além da EDP, o BCP e companhias na área da energia. Esteve ainda na fundação da Magnum Capital, um fundo de investimento que aposta em empresas ibéricas de média dimensão.
Para o substituir, apurou o Negócios, os acionistas vão procurar um nome que, como João Talone, também tenha conhecimento do setor e possa contribuir para o desenvolvimento das várias áreas de negócio da empresa.