Notícia
Itália vai receber mais gás natural de Angola e da República do Congo
Os novos acordos surgem depois de um primeiro alcançado com a Argélia.
21 de Abril de 2022 às 15:26
Itália vai receber mais gás de Angola e da República do Congo após assinar dois novos acordos para diversificar as suas importações de gás e reduzir a dependência energética da Rússia.
Os novos acordos surgem depois de um primeiro alcançado com a Argélia.
Com Angola, o Governo italiano assinou na quarta-feira à noite uma declaração de intenções que reafirma a vontade de "desenvolver novas atividades no setor do gás natural" que aumentem as exportações para Itália, explicou o Ministério dos Assuntos Exteriores em comunicado.
"[O acordo com Luanda] confirma o nosso compromisso de diversificar as nossas fontes de abastecimento energético", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Luigi di Maio, sublinhando que estes acordos representam novos laços de compromisso com "países amigos".
O segundo acordo, assinado esta quinta-feira entre a petrolífera Eni e a República do Congo na presença de di Maio e outras autoridades italianas, prevê a "aceleração e o aumento da produção de gás" neste país africano, segundo um comunicado oficial.
Itália receberá a partir de 2023 mais três milhões de toneladas anuais de gás natural liquefeito (GNL), aumentando o total exportado do Congo para mais de 4.500 milhões de metros cúbicos por ano.
"A agressão russa contra a Ucrânia, que condenamos, levou um país como a Itália à necessidade de diversificar suas próprias fontes de fornecimento de energia", disse o ministro em conferência de imprensa após a assinatura do acordo.
"Esta ação em defesa das famílias e empresas italianas soma-se aos nossos esforços para alcançar urgentemente um teto para os preços do gás na Europa", acrescentou.
Di Maio realizou, juntamente com o ministro da Transição Ecológica, Roberto Cingolani, uma viagem a vários países africanos no âmbito dos esforços do Governo italiano para diversificar as importações de energia, sobretudo após a invasão russa da Ucrânia.
Itália importa do estrangeiro quase todo o gás que consome, cerca de 90%, e aproximadamente 40% do total é proveniente da Rússia.
Sobre as reuniões com os governos angolano e congolês, Di Maio sublinhou que "a diplomacia energética é crucial nesta etapa para prevenir novas tensões no mercado global".
Em 11 de abril, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, viajou para a Argélia, o seu segundo fornecedor de gás, para assinar novos acordos para aumentar a importação de gás, que chega ao país europeu através de um gasoduto que cruza o Mediterrâneo e desemboca na Sicília.
Desta vez Draghi não pôde viajar para Angola e a República do Congo após ter sido infetado com o vírus da covid-19.
Os novos acordos surgem depois de um primeiro alcançado com a Argélia.
"[O acordo com Luanda] confirma o nosso compromisso de diversificar as nossas fontes de abastecimento energético", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Luigi di Maio, sublinhando que estes acordos representam novos laços de compromisso com "países amigos".
O segundo acordo, assinado esta quinta-feira entre a petrolífera Eni e a República do Congo na presença de di Maio e outras autoridades italianas, prevê a "aceleração e o aumento da produção de gás" neste país africano, segundo um comunicado oficial.
Itália receberá a partir de 2023 mais três milhões de toneladas anuais de gás natural liquefeito (GNL), aumentando o total exportado do Congo para mais de 4.500 milhões de metros cúbicos por ano.
"A agressão russa contra a Ucrânia, que condenamos, levou um país como a Itália à necessidade de diversificar suas próprias fontes de fornecimento de energia", disse o ministro em conferência de imprensa após a assinatura do acordo.
"Esta ação em defesa das famílias e empresas italianas soma-se aos nossos esforços para alcançar urgentemente um teto para os preços do gás na Europa", acrescentou.
Di Maio realizou, juntamente com o ministro da Transição Ecológica, Roberto Cingolani, uma viagem a vários países africanos no âmbito dos esforços do Governo italiano para diversificar as importações de energia, sobretudo após a invasão russa da Ucrânia.
Itália importa do estrangeiro quase todo o gás que consome, cerca de 90%, e aproximadamente 40% do total é proveniente da Rússia.
Sobre as reuniões com os governos angolano e congolês, Di Maio sublinhou que "a diplomacia energética é crucial nesta etapa para prevenir novas tensões no mercado global".
Em 11 de abril, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, viajou para a Argélia, o seu segundo fornecedor de gás, para assinar novos acordos para aumentar a importação de gás, que chega ao país europeu através de um gasoduto que cruza o Mediterrâneo e desemboca na Sicília.
Desta vez Draghi não pôde viajar para Angola e a República do Congo após ter sido infetado com o vírus da covid-19.