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Guillermo Soler Calero sucede a Nuno Ribeiro da Silva como diretor-geral da Endesa

De nacionalidade espanhola, Guillermo Soler Calero, de 51 anos, é atualmente diretor comercial do negócio de residencial em Portugal. Trabalha na Endesa há 24 anos e chegou ao país em 2001.

16 de Janeiro de 2023 às 14:22
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O novo diretor-geral da Endesa em Portugal, que vai substituir o histórico líder Nuno Ribeiro da Silva no cargo que ocupou nos últimos 17 anos à frente da segunda maior comercializadora de energia no mercado nacional, é de nacionalidade espanhola.  

Em comunicado, a Endesa anunciou esta segunda-feira que Guillermo Soler Calero, de 51 anos, e atualmente diretor comercial do negócio de residencial em Portugal, foi nomeado novo diretor-geral da elétrica espanhola (detida pela italiana Enel) em Portugal.

Na semana passada já tinha sido avançado o nome de Pedro Almeida Fernandes como sucessor de Ribeiro da Silva, mas apenas no Conselho de Administração da Endesa Generacion Portugal. O Negócios apurou que com a saída do presidente da elétrica, a Endesa adotará no país um novo modelo de gestão, com diferentes responsáveis para cada área de negócio, em vez de estar tudo concentrado na mesma pessoa, como até agora.    

Assim, Almeida Fernandes será o sucessor de Ribeiro da Silva na área de produção de eletricidade, enquanto Soler Calero estará mais atento ao negócio de comercialização de energia.
 
Na Endesa há 24 anos (onde passou a maior parte da sua carreira profissional) e em Portugal desde 2001, o gestor espeanhol "irá liderar a estratégia de crescimento da empresa com base no projeto de transição justa do Pego, nos projetos de renováveis conseguidos nos últimos anos nos processos de leilão e no desempenho comercial", refere a empresa em comunicado.
           
Nos últimos catorze anos, Soler Calero tem sido responsável pela gestão de vendas para os segmentos residencial e empresarial em Portugal (onde a comercializadora opera desde 2009) e "desempenhou um papel decisivo para tornar a empresa no segundo maior comercializador de eletricidade do país", refere a Endesa no mesmo comunicado.

O objetivo agora é continuar a fazer crescer a carteira da Endesa, que terminou 2022 com um total de 677.000 clientes de eletricidade e gás.
 
Licenciado em Gestão e Administração de Empresas pela Universidade Internacional da Catalunha em 1995, ocupou vários cargos de responsabilidade na Endesa, tanto em Espanha como em Portugal, onde chegou em 2001 como diretor dos canais indiretos no mercado liberalizado.

"Com esta nomeação, a Endesa reforça o seu compromisso na transição energética em Portugal. No ano passado, venceu o concurso para o encerramento da central elétrica a carvão Pego. A proposta de desenvolvimento renovável, que inclui o maior projeto de baterias da Europa, representa um investimento de 600 milhões de euros e é o principal marco de crescimento da empresa no país ao longo dos próximos anos", diz ainda a empresa. 
 
A este projeto juntam-se os projetos solares obtidos em 2020 no Algarve (primeira central fotovoltaica da Endesa com baterias na Península Ibérica) e em 2022 na barragem do Alto Rabagão (primeiro projeto solar flutuante da empresa, com energia eólica e baterias).

A Endesa dispõe ainda, em carteira, de 3.000 MW de energia renovável a desenvolver durante a presente década em Portugal.
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