Notícia
Pedro Almeida Fernandes substitui Nuno Ribeiro da Silva na Endesa
O gestor terá como principal responsabilidade, já a curto e médio prazo, o novo projeto de energias renováveis que a Endesa vai pôr em marcha para substituir a central a carvão do Pego, que deixou de produzir energia em 2021.
O anúncio foi feito pelo próprio, na rede social Linkedin na tarde desta terça-feira. Pedro Almeida Fernandes é desde janeiro de 2023 o novo membro do Conselho de Administração da Endesa Generación Portugal, substituindo Nuno Ribeiro da Silva. Terá como principal responsabilidade, já a curto e médio prazo, o novo projeto de energias renováveis que a Endesa vai pôr em marcha para substituir a central a carvão do Pego, que deixou de produzir energia em 2021.
Almeida Fernandes é também responsável pela ENEL Green Power e Thermal Generation Portugal desde janeiro de 2022 e membro da administração da Pegop - Energia Elétrica, desde março de 2021, uma joint-venture entre a Endesa e a TrustEnergy, responsável pela central de ciclo combinado de Abrantes.
"É com um misto de sentido de responsabilidade e gratidão que sucedo no Conselho de Administração da Endesa Generación Portugal ao Nuno Ribeiro da Silva, com quem tive o privilégio de trabalhar e aprender nos últimos 17 anos. Quando iniciámos o percurso na Endesa, no final de 2005, a empresa era exclusivamente um produtor de energia elétrica a carvão em Portugal, uma realidade que me orgulho de ter ajudado a mudar ao longo das duas últimas década", escreveu Pedro Almeida Fernandes, sem especificar se também sucederá a Nuno Ribeiro da Silva na presidência da elétrica espanhola em Portugal.
Fontes do setor contactadas pelo Negócios disseram que, pela proximidade e semelhança do percurso dos dois gestores, Almeida Fernandes deverá ser o natural herdeiro em todas as frentes.
No entanto, ao que o Negócios apurou também, com a saída de Ribeiro da Silva, a Endesa adotará um novo modelo de gestão, com diferentes responsáveis para cada área de negócio, em vez de estar tudo concentrado na mesma pessoa, como até agora.
Nessa lógica, o Expresso avançou que Pedro Almeida Fernandes será o sucessor de Ribeiro da Silva apenas na área de produção de eletricidade.
Quanto ao negócio de comercialização de energia em Portugal será outra pessoa a substituir o líder histórico da empresa nos últimos 17 anos, estanto o nome já escolhido e pronto para anunciar nos próximos dias. Será um gestor que já está na empresa e com um perfil mais discreto.
Sobre a Endesa, Pedro Almeida Fernandes escreveu no Linkedin que é uma "companhia que virou a página ao carvão em 2021, e que agora se dedica à produção elétrica a partir do gás natural e de fontes renováveis, apoiando a transição do país para uma economia neutra em carbono, com independência energética reforçada".
E acrescentou: "Aos meus colegas, e a todos os nossos parceiros, quero dar uma palavra de agradecimento e confiança, vivemos um tempo exigente, a maior crise energética do século, mas estou seguro de que fazemos parte da solução, e que as propostas inovadoras que estamos a implementar - sempre com a preocupação de realizar uma transição justa, de mão dada com as regiões em que nos inserimos - assumirão a breve prazo um papel central na economia portuguesa".
Com um percurso de quase duas décadas na Endesa, o administrador esteve uma década à frente da Geração de Energia, entre 2012 e 2022, e antes disso (entre 2088 e 2011) foi responsável pela equipa de Desenvolvimento do Negócio de Produção (hídrica, nuclear, a gás e carvão), para os mercados de Portugal e do Magrebe, tendo desenvolvido 800 MW de capacidade a gás natural e 350 MW de capacidade hídrica.
Entre 2066 e 2008 foi também conselheiro junto da administração da empresa para os temas da regulação, com a responsabilidade de monitorizar, propor e negociar mudanças regulatórias com as autoridades competentes.
Foi ainda membro - entre 2016 e 2021 - da administração da Tejo Energia, que detém a central do Pego (Endesa e TrustEnergy), que encerrou a sua atividade em 2021, após 28 anos de atividade.
Esteve no Conselho de Administração da Hidromondego entre 2014 e 2020. Foi consultor na Roland Berger Strategy entre 2003 e 2006.
Almeida Fernandes é também responsável pela ENEL Green Power e Thermal Generation Portugal desde janeiro de 2022 e membro da administração da Pegop - Energia Elétrica, desde março de 2021, uma joint-venture entre a Endesa e a TrustEnergy, responsável pela central de ciclo combinado de Abrantes.
"É com um misto de sentido de responsabilidade e gratidão que sucedo no Conselho de Administração da Endesa Generación Portugal ao Nuno Ribeiro da Silva, com quem tive o privilégio de trabalhar e aprender nos últimos 17 anos. Quando iniciámos o percurso na Endesa, no final de 2005, a empresa era exclusivamente um produtor de energia elétrica a carvão em Portugal, uma realidade que me orgulho de ter ajudado a mudar ao longo das duas últimas década", escreveu Pedro Almeida Fernandes, sem especificar se também sucederá a Nuno Ribeiro da Silva na presidência da elétrica espanhola em Portugal.
No entanto, ao que o Negócios apurou também, com a saída de Ribeiro da Silva, a Endesa adotará um novo modelo de gestão, com diferentes responsáveis para cada área de negócio, em vez de estar tudo concentrado na mesma pessoa, como até agora.
Nessa lógica, o Expresso avançou que Pedro Almeida Fernandes será o sucessor de Ribeiro da Silva apenas na área de produção de eletricidade.
Quanto ao negócio de comercialização de energia em Portugal será outra pessoa a substituir o líder histórico da empresa nos últimos 17 anos, estanto o nome já escolhido e pronto para anunciar nos próximos dias. Será um gestor que já está na empresa e com um perfil mais discreto.
Sobre a Endesa, Pedro Almeida Fernandes escreveu no Linkedin que é uma "companhia que virou a página ao carvão em 2021, e que agora se dedica à produção elétrica a partir do gás natural e de fontes renováveis, apoiando a transição do país para uma economia neutra em carbono, com independência energética reforçada".
E acrescentou: "Aos meus colegas, e a todos os nossos parceiros, quero dar uma palavra de agradecimento e confiança, vivemos um tempo exigente, a maior crise energética do século, mas estou seguro de que fazemos parte da solução, e que as propostas inovadoras que estamos a implementar - sempre com a preocupação de realizar uma transição justa, de mão dada com as regiões em que nos inserimos - assumirão a breve prazo um papel central na economia portuguesa".
Com um percurso de quase duas décadas na Endesa, o administrador esteve uma década à frente da Geração de Energia, entre 2012 e 2022, e antes disso (entre 2088 e 2011) foi responsável pela equipa de Desenvolvimento do Negócio de Produção (hídrica, nuclear, a gás e carvão), para os mercados de Portugal e do Magrebe, tendo desenvolvido 800 MW de capacidade a gás natural e 350 MW de capacidade hídrica.
Entre 2066 e 2008 foi também conselheiro junto da administração da empresa para os temas da regulação, com a responsabilidade de monitorizar, propor e negociar mudanças regulatórias com as autoridades competentes.
Foi ainda membro - entre 2016 e 2021 - da administração da Tejo Energia, que detém a central do Pego (Endesa e TrustEnergy), que encerrou a sua atividade em 2021, após 28 anos de atividade.
Esteve no Conselho de Administração da Hidromondego entre 2014 e 2020. Foi consultor na Roland Berger Strategy entre 2003 e 2006.