A semana deverá fechar como começou: com os mercados em alvoroço com as tarifas dos EUA. Depois de uma "pausa" de 90 dias para a generalidade dos parceiros comerciais ter animado as bolsas, esta sexta-feira é dia de avaliar os efeitos do agravamento da guerra comercial com a China. Após subidas nas tarifas a Pequim, a Casa Branca esclareceu na quinta-feira que as taxas ao gigante asiático estão agora nos 145%.

Esta sexta-feira realiza-se a assembleia-geral de acionistas da Nos, onde deverá ser votada a saída do diretor financeiro, José Koch Ferreira, que assumiu o cargo em janeiro de 2024. A saída de Koch Ferreira acontece depois do maior acionista da Nos, a Sonaecom, não ter incluído o CFO na lista para o mandato de 2025-2027, que vai hoje a votação.

Esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística divulga os índices de volume de negócios, emprego, remunerações e horas trabalhadas nos serviços em fevereiro. No primeiro mês do ano este índice acelerou 6,8% em termos homólogos, impulsionado pelo alojamento e transportes.

Os ministros das Finanças da União Europeia realizam esta sexta-feira uma reunião, em Varsóvia, que conta também com os governadores dos bancos centrais, incluindo Christine Lagarde. O encontro termina com uma conferência de imprensa onde a presidente do BCE responderá a perguntas dos jornalistas, numa altura em que o rumo da política monetária europeia tem estado no radar, já que pode ser influenciado pela incerteza causada pela guerra comercial.

Tal como é habitual, é o setor da banca a dar início à época de resultados trimestrais em Wall Street. Esta sexta-feira são conhecidas as contas do JPMorgan, Bank of New York Mellon, Morgan Stanley e Wells Fargo, sendo que os investidores estarão atentos a sinais do impacto da desaceleração económica nos EUA.