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Greenvolt anuncia aumento de capital de 100 milhões

A Greenvolt anunciou esta quinta-feira um aumento de capital no montante de 100 milhões de euros. Novas ações serão colocadas a um preço de 5,62 euros, um desconto de 22,5% face ao preço teórico ex-direitos.

João Manso Neto
João Cortesão
09 de Junho de 2022 às 19:55
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A Greenvolt vai emitir 17.792.576 novas ações a um preço unitário de 5,62 euros, aumentando o seu capital social em quase 100 milhões de euros, anunciou esta quinta-feira a empresa liderada por João Manso Neto.

A operação é realizada através de uma emissão preferencial para os atuais acionistas e investidores que adquiram os direitos preferenciais e resultará num aumento de capital de 99.994.277,12 euros.

Na apresentação divulgada hoje, a Greenvolt aponta como objetivos da operação acelerar a implementação do seu plano de desenvolvimento revisto, que agora inclui 6,6 GW em "pipeline" e o reforço do segmento de geração distribuída; bem como financiar parcialmente alguns projetos até que sejam autofinanciáveis e, por último, "esta injeção de capital dará liquidez adicional à empresa após o programa de crescimento dos últimos meses", durante os quais realizou diversas aquisições.

O fator de subscrição é de 0,14659 e a oferta irá decorrer de 20 de junho a 4 de julho.

Existirá um período de 180 dias de "lock-up", em que os acionistas não poderão transacionar as ações subscritas nesta oferta.

A Greenvolt indica ainda que existem compromissos "irrevogáveis" para acorrerem ao aumento de capital por parte do "núcleo duro" de acionistas: Promendo Investimentos, de Ana Menéres de Mendonça, Caderno Azul, de João Borges de Oliveira, Actium Capital, de Paulo Fernandes, Livrefluxo, de Domingos Vieira de Matos, e de 1 Thing, Investments, de Pedro Borges de Oliveira. No conjunto, estes acionistas controlam cerca de 39% do capital da empresa.

Existe igualmente um compromisso idêntico por parte da KWE Partners, dos acionistas da V-Ridium, que detém cerca de 9,2% da Greenvolt.

Na apresentação, a Greenvolt indica que reviu os seus objetivos face aos enunciados aquando da entrada em bolsa, há menos de um ano. Assim, o investimento (Capex) para os próximos cinco anos passa a ser de 3,8 mil a 4,2 mil milhões de euros, mais do dobro do que os 1,5 mil a 1,8 mil milhões de euros originais.

Em termos de resultados antes juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA), a Greenvolt espera um crescimento médio anual entre 2021 e 2025 de cerca de 43%.

Diferente é também a aposta por segmentos. Se aquando da IPO a Greenvolt estimava que metade do EBITDA tivesse origem na biomassa e a outra metade do solar, eólico e geração distribuída, agora a empresa aponta para que a biomassa pese apenas 30%, a geração distribuída 15% e o solar e eólico representem 55% do EBITDA.
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