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Gasolina vai ficar mais barata na próxima semana, mas gasóleo não mexe

Quem tem automóvel a gasolina vai poupar na hora de atestar o depósito na próxima semana. Os preços vão baixar, em média, 2,5 cêntimos por litros. O diesel fica como está.

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Negócios 29 de Novembro de 2024 às 13:53
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Para quem tem automóvel a gasolina, há boas notícias. Na próxima semana os preços deste combustível vão registar uma redução significativa, na ordem dos 2,5 cêntimos por litro. No caso do gasóleo não haverá alterações.

De acordo com fonte do setor, após um aumento médio de cerca de dois cêntimos por litro esta semana, na próxima essa subida será anulada e os valores praticados nos postos de abastecimento nacionais baixarão ainda mais 0,5 cêntimos.

A descida total de 2,5 cêntimos vai levar o preço médio da gasolina a baixar novamente da fasquia dos 1,70 euros. O litro de gasolina simples 95 deverá ser comercializado nos postos de abastecimento a um valor médio de 1,69 euros.

No caso do gasóleo, que esta semana tinha já aumentado em dois cêntimos, não está prevista qualquer alteração de valores de venda ao público. Ou seja, o preço médio continuará em torno dos 1,60 euros por litro, tendo por base os preços divulgados pela Direção Geral de Energia e Geologia.

Esta evolução dos preços nos postos de abastecimento tem por base o comportamento das cotações dos derivados do petróleo nos mercados internacionais que, por sua vez, tendem a acompanhar a cotação da matéria-prima de base.

O Brent, que serve de referência para as importações nacionais, está a negociar em torno dos 73 dólares por barril, apresentando uma variação negativa de mais de 3% no acumulado da semana.

Depois de ter subido com o escalar das tensões no Médio Oriente, o cessar-fogo anunciado entre Israel e o Hezzbolah veio reduzir os receios dos mercados, levando a uma correção dos preços do petróleo nos mercados internacionais.

Entretanto, os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) vão reunir-se na próxima quinta-feira, 5 de dezembro, para decidirem se avançam com a entrada de mais crude no mercado a partir de janeiro.

A abertura gradual das torneiras devia ter começado em outubro, mas foi adiada devido aos baixos preços do "ouro negro" no mercado. Ficou acordado pela OPEP+ que seria então em dezembro, mas houve novo adiamento. Agora, esta reunião serve para definir se há uma terceira prorrogação ou se começa mesmo a ser colocada mais matéria-prima no mercado.

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