Notícia
Galp suspende pesquisa de petróleo na bacia do Alentejo
O adiamento da consulta pública por mais 30 dias fechou a "janela" que a Galp tinha para procurar por petróleo no mar português.
A Galp suspendeu a pesquisa de petróleo que iria realizar este ano na bacia do Alentejo. A decisão da petrolífera acontece depois do processo de consulta pública ter sido adiado por mais 30 dias.
"Tinhamos uma janela para fazer a nossa operação durante um determinado período. Uma vez que a consulta pública foi estendida nós, para fazer de acordo com o que são os nossos pressupostos, vamos ter de fazer o diferimento dessa exploração", disse o presidente da Galp esta sexta-feira, 29 de Julho, em conferência de imprensa.
"Tinhamos tudo preparado para começar a operação e tivemos que a suspender", revelou Carlos Gomes da Silva (na foto), destacando que a companhia já tinha a unidade de perfuração contratada e que vai ter de pagar agora um valor por quebra de contrato.
O gestor explicou que a concessão termina no final deste ano, e que "na melhor da hipóteses" a Galp pode retomar a pesquisa no próximo ano, mas destacou que "num contexto de preços de petróleo baixos, a probabilidade de retomarmos áreas de alto risco é muito baixa".
"Qualquer país concorre por investimento e este investimento é importante para avaliar os recursos naturais para avaliar o seu potencial de desenvolvimento económico", explicou.
"A Noruega desenvolveu-se dessa maneira sendo que era um pobre país de pescadores. Não estou a dizer que Portugal podia ser a Noruega do Sul da Europa, mas eu gostava muito", afirmou Gomes da Silva.
Foi a 22 de Junho que a Direcção-Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marinhos (DGRNSSM) decidiu prolongar por mais 30 dias, até 3 de Agosto, a consulta pública sobre o pedido de licença para o consórcio Eni/Galp efectuar uma sondagem de pesquisa de petróleo.
A DGRNSSM é a entidade responsável pela concessão da licença pedida pela Galp para procurar por petróleo 46 quilómetros ao largo de Aljezur.
"Tinhamos uma janela para fazer a nossa operação durante um determinado período. Uma vez que a consulta pública foi estendida nós, para fazer de acordo com o que são os nossos pressupostos, vamos ter de fazer o diferimento dessa exploração", disse o presidente da Galp esta sexta-feira, 29 de Julho, em conferência de imprensa.
O gestor explicou que a concessão termina no final deste ano, e que "na melhor da hipóteses" a Galp pode retomar a pesquisa no próximo ano, mas destacou que "num contexto de preços de petróleo baixos, a probabilidade de retomarmos áreas de alto risco é muito baixa".
"Qualquer país concorre por investimento e este investimento é importante para avaliar os recursos naturais para avaliar o seu potencial de desenvolvimento económico", explicou.
"A Noruega desenvolveu-se dessa maneira sendo que era um pobre país de pescadores. Não estou a dizer que Portugal podia ser a Noruega do Sul da Europa, mas eu gostava muito", afirmou Gomes da Silva.
Foi a 22 de Junho que a Direcção-Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marinhos (DGRNSSM) decidiu prolongar por mais 30 dias, até 3 de Agosto, a consulta pública sobre o pedido de licença para o consórcio Eni/Galp efectuar uma sondagem de pesquisa de petróleo.
A DGRNSSM é a entidade responsável pela concessão da licença pedida pela Galp para procurar por petróleo 46 quilómetros ao largo de Aljezur.