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Galp espera aumentar produção petrolífera em 10% até ao final do ano
Embora preveja uma procura estável no mercado ibérico e na venda de gás natural, a Galp antecipa um quarto trimestre positivo, impulsionado por um crescimento da produção petrolífera para 35 mil barris por dia.
A Galp Energia prevê alcançar no quarto trimestre deste ano uma produção petrolífera total em torno de 35 mil barris por dia, o que representará um crescimento de cerca de 10% face à produção média do terceiro trimestre, que se cifrou em 31,8 mil barris diários.
Este crescimento até final do ano será alavancado "principalmente", segundo refere a Galp na sua apresentação dos resultados do terceiro trimestre, pelo segundo navio-plataforma (FPSO) no campo Lula Nordeste, que já atingiu plena capacidade, e ainda pela contribuição de um terceiro FPSO no "offshore" brasileiro.
Segundo a Galp, o campo Lula Nordeste terá neste trimestre um quinto poço produtor disponível, que irá aumentar a flexibilidade da produção e da gestão do reservatório daquele projecto.
O terceiro FPSO, denominado Mangaratiba, iniciou operações este mês, no campo Iracema, devendo o primeiro poço produtor ser ligado à plataforma em Dezembro, com um potencial de produção de 30 mil barris por dia (dos quais a Galp absorverá 10%, que é a sua participação no consórcio, liderado pela Petrobras). No campo Iracema o pico de produção só deverá ser alcançado no primeiro semestre de 2016.
No terceiro trimestre deste ano a produção "working interest" (representativa das participações da Galp nos vários consórcios, mas antes do pagamento de impostos e encargos dos acordos de partilha de produção) cresceu 23%, para 31,8 mil barris diários, enquanto a produção "net entitlement" (descontados os encargos contratualmente devidos) cresceu 28,6%, para 28,2 mil barris por dia.
Ainda no capítulo das perspectivas para o quarto trimestre do ano, a Galp antevê níveis de procura estáveis no que respeita ao mercado ibérico de produtos petrolíferos. Estabilidade é também o que a Galp antecipa relativamente às transacções de volumes de gás natural.