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Galp vai buscar 732 milhões ao BEI para investir em parques solares e carregadores de elétricos

Três contratos de financiamento alinham com o plano do novo CEO Andy Brown de reformular o portefólio da petrolífera para acelerar a integração de soluções energéticas de baixa ou nenhuma presença de carbono.

D.R.
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A Galp Energia assinou três acordos de financiamento junto do Banco Europeu de Investimento (BEI) que totalizam 732 milhões de euros. O montante vai ser usado pela petrolífera para investir na construção de parques de energia solar e na implantação de estações de carregamento de veículos elétricos (VE) em Portugal e Espanha.

Numa primeira fase, já foram assinados 406,5 milhões de euros, um valor que poderá ser aumentado em mais 325 milhões de euros numa fase posterior, segundo explica a empresa, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Avança que, no total, os três projetos apoiam ações climáticas e a coesão social, através da geração, em média, de um total de 3,6 TWh de energia renovável por ano, o equivalente ao consumo de energia de aproximadamente 940 mil casas.

"O compromisso da Galp em tornar-se uma empresa neutra em carbono obriga-nos a sermos ousados nas ações que tomamos hoje, enquanto nos certificamos de que prosperamos durante a transição energética", refere o CEO Andy Brown, citado em comunicado. "O nosso plano de reformular o nosso portefólio já está em curso, com a Galp a acelerar a integração de soluções energéticas de baixa ou nenhuma presença de carbono nos nossos negócios".

"O apoio do BEI é fundamental para nos ajudar a aumentar o ritmo de desenvolvimento desses projetos", acrescentou. No plano estratégico definido aquando da chegada de Brown à Galp, a empresa estipulou como meta alocar metade do capex líquido entre 2021-2025 a projetos relacionados com a transição para um modelo energético de baixo carbono, incluindo 30% em energias renováveis e 5% em novos negócios.

Do lado do BEI, há o compromisso de mobilizar um bilião de euros para investimentos em ações climáticas e de sustentabilidade ambiental, através do Climate Bank Roadmap, durante a década que termina em 2030. Para isso, o banco pretende aumentar gradualmente o financiamento que atribui a estes objetivos para 50% até 2025.

"Temos o prazer de apoiar a Galp no seu percurso de descarbonização e unir forças para promover ações climáticas e a geração de energia renovável tanto em Espanha como em Portugal. Estes três projetos contribuem para os objetivos estabelecidos no Green Deal da UE e irão apoiar os objetivos de descarbonização dos países, ao mesmo tempo que impulsionam o crescimento económico, a criação de emprego e a coesão social", diz o vice-presidente do BEI, Ricardo Mourinho Félix, citado no mesmo comunicado.
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