Notícia
Franceses e japoneses da Trustwind compram Generg Expansão
A Trustwind é uma subsidiária da Trustenergy, o quarto maior produtor eólico em Portugal, e comprou a Generg Expansão, que detém parques eólicos que pertenciam ao consórcio Eneop. A Autoridade da Concorrência está agora a avaliar o negócio.
Nova movimentação no mercado de energias renováveis em Portugal. A Trustwind comprou a Generg Expansão, ambas empresas que produzem energia a partir de renováveis.
As companhias chegaram a acordo no início deste mês e o negócio está agora a ser avaliado pela Autoridade da Concorrência, segundo um anúncio publicado pelo regulador na imprensa esta quarta-feira, 23 de Março. Não foram divulgados os valores do negócio.
A Trustwind gere os activos eólicos da Trustenergy, empresa detida em 50% pela francesa Engie (antiga GDF Suez) e em 50% pela japonesa Marubeni.
Esta companhia tem uma capacidade instalada de 3,4 gigawatts em Portugal, sendo o segundo maior produtor no sector eléctrico nacional e o quarto maior produtor eólico. Detém também a central a carvão do Pego e as centrais de ciclo combinado a gás natural da Tapada do Outeiro e do Pego.
A Generg Expansão era detida pelo grupo Generg que tem como principal accionista o fundo Novenergia (57,5%), que, por sua vez, tem como principais investidores fundações como a Calouste Gulbenkian e a Champalimaud e fundos de pensões da CGD e do BCP. A Trustenergy também está presente no capital da Generg com uma fatia de 42,5%. "Esta operação não afecta o domínio do grupo Generg que continua a ser detido pelo fundo Novenergia", afirmou o director-jurídico da Generg, Ricardo Jesus.
A Generg Expansão tem como activos oito parques eólicos com uma capacidade instalada de 274,5 MW. Estes parques foram construídos no âmbito do consórcio Eneop - Eólicas de Portugal, que construiu 1 200 megawatts (MW) de potência em parques eólicos. O consórcio terminou em 2015 com a divisão dos activos pelas diversas empresas, incluindo a EDP e a Enel.
Várias empresas de energias renováveis em Portugal têm trocado de mãos nos últimos tempos. Como a italiana Enel que vendeu os seus parques eólicos em Portugal por 900 milhões de euros à gestora de activos australiana First State Investments. Ou a compra da Iberwind, segunda maior operadora eólica em Portugal, por mil milhões de euros pelo homem mais rico da Ásia, Li Ka Shing.
(Notícia corrigida às 15:00 para rectificar que se trata da Generg Expansão e não o grupo Generg. Notícia actualizada às 16:30 com mais informação).
Esta companhia tem uma capacidade instalada de 3,4 gigawatts em Portugal, sendo o segundo maior produtor no sector eléctrico nacional e o quarto maior produtor eólico. Detém também a central a carvão do Pego e as centrais de ciclo combinado a gás natural da Tapada do Outeiro e do Pego.
A Generg Expansão era detida pelo grupo Generg que tem como principal accionista o fundo Novenergia (57,5%), que, por sua vez, tem como principais investidores fundações como a Calouste Gulbenkian e a Champalimaud e fundos de pensões da CGD e do BCP. A Trustenergy também está presente no capital da Generg com uma fatia de 42,5%. "Esta operação não afecta o domínio do grupo Generg que continua a ser detido pelo fundo Novenergia", afirmou o director-jurídico da Generg, Ricardo Jesus.
A Generg Expansão tem como activos oito parques eólicos com uma capacidade instalada de 274,5 MW. Estes parques foram construídos no âmbito do consórcio Eneop - Eólicas de Portugal, que construiu 1 200 megawatts (MW) de potência em parques eólicos. O consórcio terminou em 2015 com a divisão dos activos pelas diversas empresas, incluindo a EDP e a Enel.
Várias empresas de energias renováveis em Portugal têm trocado de mãos nos últimos tempos. Como a italiana Enel que vendeu os seus parques eólicos em Portugal por 900 milhões de euros à gestora de activos australiana First State Investments. Ou a compra da Iberwind, segunda maior operadora eólica em Portugal, por mil milhões de euros pelo homem mais rico da Ásia, Li Ka Shing.
(Notícia corrigida às 15:00 para rectificar que se trata da Generg Expansão e não o grupo Generg. Notícia actualizada às 16:30 com mais informação).