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Famílias com gás de botija pagam mais 119 euros por ano

A factura anual das casas com gás de garrafa é superior em 119 euros aos lares que utilizam a rede de gás natural, segundo os dados da Deco citados pelo DN. No Sul do país os preços continuam a ser mais elevados.

Negócios 27 de Novembro de 2017 às 09:55

Por ano, os lares com gás de garrafa pagam mais 119 euros face às famílias que consomem a energia equivalente em gás natural. As contas da Deco, citadas pelo Diário de Notícias, mostram ainda assim que os 2,6 milhões de lares portugueses que utilizam gás de botija pagam a mais, anualmente, 310 milhões de euros, com a factura a ser mais pesado a Sul do que a Norte do país.

Uma família que usa uma garrafa de gás de butano por mês tem uma factura anual de 293 euros. Pela mesma quantidade de energia, que segundo a Deco se traduz em 12 botijas de gás por 170m3 de gás natural, uma casa com acesso a rede de gás natural paga 174 euros por ano. Ou seja, uma diferença de 119 euros. A rede de gás natural chega a cerca de 1,3 milhões de casas.

Uma diferença que para a Deco continua a não fazer sentido: "O gás engarrafado tem uma flutuação difícil de perceber. O preço de referência não tem qualquer ligação com o valor de mercado", explicou ao jornal Pedro Silva, técnico responsável pela área de energia da Deco Proteste.

Mas as conclusões do estudo realizado entre Julho e Setembro pela associação e Defesa dos consumidores não ficam por aqui. Depois de ter recolhido 3.360 preços em 961 estabelecimentos de venda de combustíveis, concluiu que os preços do gás de botija continuam mais elevados a Sul do país, nomeadamente me Beja, Faro e Setúbal, do que a Norte. Viana do Castelo, Portalegre e Vila real são as zonas onde p preço é mais barato, rondando os 23,60 euros por uma garrafa de 13 kg. Em Beja, por exemplo, custa 26,95 euros.

"Não encontramos uma explicação minimamente razoável". "Levar de Leça da Palmeira uma garrafa de gás a Braga ou a Bragança não tem um custo inferior a transportar uma garrafa de Sines a Évora. Não é uma questão logística", apontou Pedro Silva.

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