Notícia
Factura da electricidade vai subir 1,2% em 2017
Este aumento vai ter apenas lugar para os 1,5 milhões de consumidores no mercado regulado, não afectando os 4,6 milhões de clientes que já estão no mercado liberalizado.
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As tarifas de electricidade vão subir 1,2% a partir de 1 de Janeiro de 2017. Depois de um aumento de 2,1% este ano, a subida da factura da luz vai ser menos acentuada no próximo ano.
Esta subida representa uma valorização de 57 cêntimos numa factura média mensal de 46,7 euros.
A subida foi anunciada esta sexta-feira, 14 de Outubro, pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). Este valor está abaixo da inflação esperada pelo Governo para o próximo ano: 1,5%.
Este aumento vai ter apenas lugar para os consumidores no mercado regulado: 1,5 milhões de clientes. Por isso, a subida não afecta os 4,6 milhões de clientes domésticos que já migraram para o mercado liberalizado, representando mais de 91% do consumo total em Portugal.
Porque é que a electricidade vai subir? O serviço da dívida tarifária contribui para esta subida. "Os custos associados ao serviço da dívida incluída nas tarifas de 2015 mantêm-se a um nível historicamente alto", tendo subido 0,7% face a 2016, mais 1.784 milhões de euros.
A contribuir para o aumento também está o sobrecusto da produção de energia renovável, pois a produção de energia a partir das centrais hídricas e eólicas foi muito superior ao previsto, pois a chuva e o vento ficaram muito acima da média.
Por último, as rendas de concessão dos munícipios dos Açores e da Madeira. As autarquias das regiões autónomas não recebiam taxas de ocupação, à semelhança do que já acontece nos munícipios do Continente, mas passaram a receber em 2016.
Mas também houve outros factores que contribuíram para a redução das tarifas, como a contribuição dos produtores eólicos em regime especial, ou a dedução de 70 milhões aos produtores de renováveis que receberam apoios duplos.
A tarifa vai ser agora analisada pelo Conselho Tarifário - composto por empresas eléctricas e associações de consumidores - emitindo depois um parecer. A decisão final sobre as tarifas que entram em vigor em 2017 é tomada até dia 15 de Dezembro.
O exercício tarifário para 2017 regista um superavit de 321 milhões de eeuros face a 2016.
(Notícia actualizada às 16:57)
Esta subida representa uma valorização de 57 cêntimos numa factura média mensal de 46,7 euros.
Este aumento vai ter apenas lugar para os consumidores no mercado regulado: 1,5 milhões de clientes. Por isso, a subida não afecta os 4,6 milhões de clientes domésticos que já migraram para o mercado liberalizado, representando mais de 91% do consumo total em Portugal.
Porque é que a electricidade vai subir? O serviço da dívida tarifária contribui para esta subida. "Os custos associados ao serviço da dívida incluída nas tarifas de 2015 mantêm-se a um nível historicamente alto", tendo subido 0,7% face a 2016, mais 1.784 milhões de euros.
A contribuir para o aumento também está o sobrecusto da produção de energia renovável, pois a produção de energia a partir das centrais hídricas e eólicas foi muito superior ao previsto, pois a chuva e o vento ficaram muito acima da média.
Por último, as rendas de concessão dos munícipios dos Açores e da Madeira. As autarquias das regiões autónomas não recebiam taxas de ocupação, à semelhança do que já acontece nos munícipios do Continente, mas passaram a receber em 2016.
Mas também houve outros factores que contribuíram para a redução das tarifas, como a contribuição dos produtores eólicos em regime especial, ou a dedução de 70 milhões aos produtores de renováveis que receberam apoios duplos.
A tarifa vai ser agora analisada pelo Conselho Tarifário - composto por empresas eléctricas e associações de consumidores - emitindo depois um parecer. A decisão final sobre as tarifas que entram em vigor em 2017 é tomada até dia 15 de Dezembro.
O exercício tarifário para 2017 regista um superavit de 321 milhões de eeuros face a 2016.
(Notícia actualizada às 16:57)