Notícia
Eni acorda com egípcia Egas aumento do fornecimento de gás liquefeito à Itália
Este acordo pretende reduzir a dependência energética de Itália em relação à Federação Russa.
13 de Abril de 2022 às 23:32
A empresa de hidrocarbonetos italiana Eni, controlada em 30% pelo Estado, informou hoje que chegou a acordo com a firma egípcia de gás Egas para esta aumentar o fornecimento de gás liquefeito (GNL) a Itália.
Este acordo pretende reduzir a dependência energética de Itália em relação à Federação Russa.
O acordo pretende promover o envio de gás para a Europa, concretamente para Itália, a partir do Egito", realçou a Eni, em comunicado, em que adiantou que o texto foi assinado pelo presidente da Egas, Magdy Galal, e o diretor de Recursos Naturais da Eni, Guido Brusco, no Cairo.
O acordo, juntamente com o alcançado em 2021 para reativar a atividade na fábrica e liquefação de Damietta, vai permitir enviar até três mil milhões de metros cúbicos de GNL para Itália e Europa já em 2022.
As partes também acordaram na necessidade de aumentar as atividades conjuntas na área do gás e identificar oportunidades para maximizar a produção a curto prazo.
A empresa italiana também vai intensificar a exploração nos blocos existentes no deserto ocidental do Egito, no delta do Nilo e no Mediterrâneo.
A Eni, que está presente no Egito desde 1954, é o primeiro produtor do país com uma produção de hidrocarbonetos de cerca de 360 mil barris de petróleo equivalente por dia.
Este anúncio é o mais recente de uma série de esforços da Itália para aumentar as suas importações do Norte de África e diversificar as suas fontes de energia.
A Itália importa cerca de 90% das suas necessidades anuais de gás. Em 2021 importou 72,728 mil milhões de metros cúbicos de gás, dos quais 39,8% vieram da Federação Russa e 31% da Argélia, segundo estatísticas do Ministério da Transição Ecológica italiano.
O Egito, que apenas representou 0,25% das importações italianas, procura agora converter-se em uma importante fonte de gás para a Europa, que pretende acabar com a sua dependência energética da Federação Russa.
O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, assinou na segunda-feira um acordo de cooperação com a Argélia, Estado que atravessa uma crise diplomática inédita com Espanha, depois da viragem do governo de Pedro Sánchez no assunto do Sara Ocidental.
Este acordo pretende reduzir a dependência energética de Itália em relação à Federação Russa.
O acordo, juntamente com o alcançado em 2021 para reativar a atividade na fábrica e liquefação de Damietta, vai permitir enviar até três mil milhões de metros cúbicos de GNL para Itália e Europa já em 2022.
As partes também acordaram na necessidade de aumentar as atividades conjuntas na área do gás e identificar oportunidades para maximizar a produção a curto prazo.
A empresa italiana também vai intensificar a exploração nos blocos existentes no deserto ocidental do Egito, no delta do Nilo e no Mediterrâneo.
A Eni, que está presente no Egito desde 1954, é o primeiro produtor do país com uma produção de hidrocarbonetos de cerca de 360 mil barris de petróleo equivalente por dia.
Este anúncio é o mais recente de uma série de esforços da Itália para aumentar as suas importações do Norte de África e diversificar as suas fontes de energia.
A Itália importa cerca de 90% das suas necessidades anuais de gás. Em 2021 importou 72,728 mil milhões de metros cúbicos de gás, dos quais 39,8% vieram da Federação Russa e 31% da Argélia, segundo estatísticas do Ministério da Transição Ecológica italiano.
O Egito, que apenas representou 0,25% das importações italianas, procura agora converter-se em uma importante fonte de gás para a Europa, que pretende acabar com a sua dependência energética da Federação Russa.
O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, assinou na segunda-feira um acordo de cooperação com a Argélia, Estado que atravessa uma crise diplomática inédita com Espanha, depois da viragem do governo de Pedro Sánchez no assunto do Sara Ocidental.