Notícia
EDP só consegue comprar 5% na OPA sobre a Renováveis
A EDP só conseguiu comprar 5% na OPA, detendo agora um total de 82,56% da EDP Renováveis. A eléctrica vai pagar 296 milhões de euros em contrapartidas.
A EDP só conseguiu comprar 5% da EDP Renováveis durante a OPA. A eléctrica controlada por António Mexia detém agora um total de 82,56% da EDP Renováveis. Depois desta operação, ainda existem 17,44% da EDP Renováveis que escapam ao controlo da EDP, ficando nas mãos dos minoritários.
"A EDP Renováveis mantém-se no índice PSI 20", pode-se ler no comunicado com os resultados da operação divulgado pela Euronext esta sexta-feira, 4 de Agosto. A liquidação física e financeira da operação vai ter agora lugar no dia 8 de Agosto, com a eléctrica a pagar um total de 296 milhões de euros em contrapartidas.
A EDP disse recentemente que não tem expectativas formadas sobre o desfecho da OPA. "Vamos ficar muito confortáveis com qualquer resultado, esta era uma oferta sem condições", disse António Mexia recentemente.
A EDP poderá agora avançar para a saída de bolsa da EDP Renováveis, através de uma fusão entre a EDP e a Renováveis porque, embora esteja cotada em Lisboa, a EDP Renováveis tem sede em Espanha. Isto é, não pode ser pedida a perda de qualidade da sociedade aberta, mas a EDP poderá pedir a exclusão da negociação das acções.
A operação foi muito críticada por dois dos seus accionistas. A gestora britânica Ecofin defendia que os 6,75 euros oferecidos pela EDP na OPA à Renováveis eram muito baixos e rejeitou vender. Os britânicos criticavam que a EDP queira forçar uma fusão sem ter em conta os minoritários e também deixa críticas aos reguladores ibéricos.
Já o accionista norte-americano da EDP Renováveis garantia que não iria vender na OPA. A MFS Investment considerava que o preço oferecido era baixo e lançava várias críticas à metodologia usada pela EDP no prospecto para defender a sua oferta.
O grupo liderado por António Mexia lançou esta operação com o objectivo de "reforçar a aposta como líder na actividade de produção de energia através de fontes renováveis e continuar a apostar no crescimento do negócio e actividade da EDP Renováveis".
"A EDP Renováveis mantém-se no índice PSI 20", pode-se ler no comunicado com os resultados da operação divulgado pela Euronext esta sexta-feira, 4 de Agosto. A liquidação física e financeira da operação vai ter agora lugar no dia 8 de Agosto, com a eléctrica a pagar um total de 296 milhões de euros em contrapartidas.
A EDP poderá agora avançar para a saída de bolsa da EDP Renováveis, através de uma fusão entre a EDP e a Renováveis porque, embora esteja cotada em Lisboa, a EDP Renováveis tem sede em Espanha. Isto é, não pode ser pedida a perda de qualidade da sociedade aberta, mas a EDP poderá pedir a exclusão da negociação das acções.
A operação foi muito críticada por dois dos seus accionistas. A gestora britânica Ecofin defendia que os 6,75 euros oferecidos pela EDP na OPA à Renováveis eram muito baixos e rejeitou vender. Os britânicos criticavam que a EDP queira forçar uma fusão sem ter em conta os minoritários e também deixa críticas aos reguladores ibéricos.
Já o accionista norte-americano da EDP Renováveis garantia que não iria vender na OPA. A MFS Investment considerava que o preço oferecido era baixo e lançava várias críticas à metodologia usada pela EDP no prospecto para defender a sua oferta.
O grupo liderado por António Mexia lançou esta operação com o objectivo de "reforçar a aposta como líder na actividade de produção de energia através de fontes renováveis e continuar a apostar no crescimento do negócio e actividade da EDP Renováveis".
Resultados da OPA: EDP fica com 82,56% da EDP Renováveis. Empresa permanece no PSI 20. pic.twitter.com/8XOp2ks3Ij
— euronext_pt (@euronext_pt) 4 de agosto de 2017