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EDP Renováveis entra no mercado brasileiro de energia solar

A EDP Renováveis, através da sua subsidiária EDP Renováveis Brasil, assegurou um contrato privado (CAE) de 15 anos para a venda de electricidade a ser gerada pelo parque solar fotovoltaico Pereira Barreto.

A EDP não deu novidades aos investidores sobre as investigações judiciais sobre suspeitas de corrupção nos contratos dos Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), segundo o CaixaBank BPI. Os responsáveis da eléctrica indicaram que a gestão não foi alvo de novas abordagens pelas autoridades em relação a essa matéria. Já em relação aos ajustamentos dos CMEC para os próximos dez anos, a empresa indicou que ainda não foram tomadas decisões, mas prevê que não sofram alterações muito significativas. Já em relação à EDP Renováveis, reiterou que a actual situação se deverá manter no médio prazo, depois de a EDP não ter conseguido mais de 90% da eólica na OPA. O preço-alvo é de 3,70 euros com análise 'neutral'.
20 de Setembro de 2018 às 17:41
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A EDP Renováveis Brasil assegurou um contrato privado (CAE - Contrato de Aquisição de Energia) de 15 anos para a venda de electricidade a ser gerada pelo parque solar fotovoltaico Pereira Barreto, anunciou em comunicado à CMVM a casa-mãe EDP.

 

Nos termos acordados, o contrato entrará em vigor no início do ano de 2022, refere o mesmo documento.

 

"Este contrato é mais uma prova da importância do Brasil para a estratégia da EDP Renováveis e do grupo no panorama mundial. Esta entrada no mercado brasileiro de energia solar é também uma aposta na diversificação de tecnologias de produção de energia, tendo sempre em conta o papel cada vez mais importante das energias limpas", afirmou António Mexia, CEO do grupo EDP.

"O Brasil é um mercado prioritário, que nos está a dar boas oportunidades de crescimento", acrescentou o presidente executivo da EDP. 

 

O projecto, localizado no estado brasileiro de São Paulo, tem uma capacidade total de 199 MW (megawatts).

 

"Com este contrato a EDPR entra no mercado brasileiro de energia solar, reforçando e diversificando a sua presença num mercado com baixo perfil de risco, através do estabelecimento de contratos de longoprazo, com recursos renováveis atractivos e fortes perspectivas para o sector a médio e longo-prazo", salienta o comunicado.

 

No Brasil, considerando este novo contrato, a EDPR tem actualmente cerca de 1 GW (gigawatts) de projectos de energia renovável em construção e desenvolvimento, com início das operações esperadas até 2024 e com tarifas de longo prazo asseguradas.

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