Notícia
EDP Renováveis compra empresa alemã por 250 milhões de euros
A elétrica adquire uma plataforma de desenvolvimento solar baseada na Alemanha, com capacidade de 9,6 GW. Esta forma de energia ganhará peso substancial na carteira da EDPR, aproximando-se das eólicas.
A EDP Renováveis (EDPR) chegou a acordo para comprar 70% da Kronos Solar Projects, uma empresa de desenvolvimento solar baseada na Alemanha, comunicou a empresa à CMVM.
"A EDPR adquire 70% da Kronos por um preço de aquisição de €250M, que será pago à data da conclusão da transação, e uma taxa de sucesso adicional a ser paga durante 2023-28 que estará dependente da capacidade solar entregue pela Kronos no mesmo período", afirma no comunicado.
Os fundadores da Kronos, que até aqui detinham a totalidade da empresa, vão manter uma participação de 30% e continuarão envolvidos na gestão diária do negócio, indica a EDPR. No entanto, a transação também inclui uma opção de compra desses 30%, "exercível de 2028 em diante, com o preço da opção a ser definido pelo estado dos projetos renováveis em desenvolvimento da Kronos à data".
"A transação permite à EDPR entrar na Alemanha e nos Países Baixos os quais beneficiam de objetivos renováveis ambiciosos, dado o aumento da importância dada à segurança da entrega de energia e da sua independência", explica a EDPR.
Com esta transação, "a EDPR expande a sua presença para 12 mercados na Europa, que no seu total representam mais de 90% das adições de capacidade solar esperadas na UE até 2030" e a entrada nestes novos mercados "cria oportunidades de expandir não só em solar como também noutras tecnologias, nomeadamente em eólico através de hibridização e novo pipeline eólico, e também em hidrogénio e baterias", afirma a EDPR.
A empresa liderada por Miguel Stilwell d'Andrade considera que a Kronos "tem uma equipa de desenvolvimento eficiente com uma vasta experiência baseada num historial de mais 1,4 GW em 80 projetos instalados com sucesso", acompanhada de "um portfólio de 9,4 GW (7,5 GWac) de projetos solares em diferentes fases de desenvolvimento e localizados na Alemanha (4,5 GW), França (2,7 GW), Países Baixos (1,2 GW) e no Reino Unido (0,9 GW)".
Dos 9,4 GW de pipeline de projetos em desenvolvimento, diz a EDPR, 0,2 GW estão prontos a construir.
Se todo o potencial de crescimento previsto for aproveitado — para já, ainda não é divulgada uma estimativa de data — a empresa terá um total de capacidade instalada de 10,6 GW (hoje são 1,2), aproximando a energia solar da capacidade que a EDPR tem instalada no eólico (11,6 GW).
Num comunicado enviado pela empresa ao Negócios, Miguel Stilwell d’Andrade, presidente executivo da EDP diz estar satisfeito pelo acordo: "Permitirá iniciar o nosso caminho na Alemanha e na Holanda, dois mercados com elevado potencial para as energias renováveis, e reforçar a nossa posição em França e no Reino Unido".
"Temos grandes expectativas no que diz respeito, em particular, à Alemanha, já que é um mercado estratégico na Europa, com metas de crescimento reforçadas nas renováveis. Com esta operação, a EDP fortalece ainda mais a sua posição no segmento solar e o seu compromisso com a aceleração da transição energética", considera o gestor.
"A EDPR adquire 70% da Kronos por um preço de aquisição de €250M, que será pago à data da conclusão da transação, e uma taxa de sucesso adicional a ser paga durante 2023-28 que estará dependente da capacidade solar entregue pela Kronos no mesmo período", afirma no comunicado.
"A transação permite à EDPR entrar na Alemanha e nos Países Baixos os quais beneficiam de objetivos renováveis ambiciosos, dado o aumento da importância dada à segurança da entrega de energia e da sua independência", explica a EDPR.
Com esta transação, "a EDPR expande a sua presença para 12 mercados na Europa, que no seu total representam mais de 90% das adições de capacidade solar esperadas na UE até 2030" e a entrada nestes novos mercados "cria oportunidades de expandir não só em solar como também noutras tecnologias, nomeadamente em eólico através de hibridização e novo pipeline eólico, e também em hidrogénio e baterias", afirma a EDPR.
A empresa liderada por Miguel Stilwell d'Andrade considera que a Kronos "tem uma equipa de desenvolvimento eficiente com uma vasta experiência baseada num historial de mais 1,4 GW em 80 projetos instalados com sucesso", acompanhada de "um portfólio de 9,4 GW (7,5 GWac) de projetos solares em diferentes fases de desenvolvimento e localizados na Alemanha (4,5 GW), França (2,7 GW), Países Baixos (1,2 GW) e no Reino Unido (0,9 GW)".
Dos 9,4 GW de pipeline de projetos em desenvolvimento, diz a EDPR, 0,2 GW estão prontos a construir.
Se todo o potencial de crescimento previsto for aproveitado — para já, ainda não é divulgada uma estimativa de data — a empresa terá um total de capacidade instalada de 10,6 GW (hoje são 1,2), aproximando a energia solar da capacidade que a EDPR tem instalada no eólico (11,6 GW).
Num comunicado enviado pela empresa ao Negócios, Miguel Stilwell d’Andrade, presidente executivo da EDP diz estar satisfeito pelo acordo: "Permitirá iniciar o nosso caminho na Alemanha e na Holanda, dois mercados com elevado potencial para as energias renováveis, e reforçar a nossa posição em França e no Reino Unido".
"Temos grandes expectativas no que diz respeito, em particular, à Alemanha, já que é um mercado estratégico na Europa, com metas de crescimento reforçadas nas renováveis. Com esta operação, a EDP fortalece ainda mais a sua posição no segmento solar e o seu compromisso com a aceleração da transição energética", considera o gestor.