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EDP recebida pelo Governo espanhol para discutir crise energética

O Governo espanhol iniciou uma série de reuniões com as empresas do setor da energia, com o objetivo de encontrar soluções para a escalada de preços da eletricidade. A elétrica portuguesa confirma que se reuniu com Teresa Ribera, vice-presidente do Governo espanhol.

O CEO da EDP garante que a venda das seis barragens à Engie seguiu os procedimentos habituais.
DR
Negócios 11 de Outubro de 2021 às 19:07
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A crise energética está a gerar preocupação na Europa e o Governo espanhol arrancou, na semana passada, com uma série de reuniões com empresas do setor para discutir o problema. Numa altura em que os preços da eletricidade continuam a subir, a portuguesa EDP está no grupo de "utilities" que já foram recebidas.

Ao Negócios, fonte oficial da elétrica liderada por Miguel Stilwell de Andrade, a empresa "confirma que se reuniu com a vice-presidente Teresa Ribera na passada semana". O objetivo destes encontros com a número dois do Governo espanhol (que é também ministra para a Transição Ecológica) passa pela tentativa de encontrar uma solução para o tema da subida de preços.

O início das conversações com as empresas do setor foi anunciado pelo gabinete da ministra espanhola, através de um comunicado a 7 de outubro, onde era frisado que "o Governo continua a trabalhar para ultrapassar esta situação extraordinária de subida de preços".

Além da EDP, a série de reuniões contará também com encontros com empresas como a Endesa, a Acciona, a Acciona ou a Iberdrola. De acordo com o jornal El Confidencial, a reunião com o CEO da Iberdrola estará marcada para esta quarta-feira, dia 13 de outubro.

Resta agora saber que conclusões sairão destes encontros. Em setembro, quando o Governo espanhol apresentou um conjunto de medidas com o objetivo de reduzir a fatura imputada aos consumidores, retirando rendas de 2.600 milhões de euros às energéticas, a associação Aelec, que a EDP integra, mostrou-se contra as medidas apresentadas.

Através de comunicado, a Associação de Empresas de Energia Elétrica (Aelec), que conta com empresas como a Iberdrola, a Endesa ou a Viesgo, manifestou "forte repúdio face às medidas anunciadas no último Conselho de Ministros contra as empresas de eletricidade".
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