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EDP contrata linha de crédito de 2,2 mil milhões

Esta linha de crédito, que conta com a participação de 17 bancos, renova uma linha contratada em 2015.

O processo de investigação nasceu com base em denúncias que já vinham de 2012, mas só em 2017 se verificou a constituição de arguidos. António Mexia, presidente da EDP, Manuel Pinho, ex-ministro da economia, e João Manso Neto, administrador da eléctrica e presidente da EDP Renováveis, estão entre os nove arguidos já conhecidos.  Em causa, segundo o Departamento Central de Investigação e Acção Penal de Lisboa, estão factos susceptíveis de integrarem os crimes de corrupção activa, corrupção passiva e participação económica em negócio. A investigação abrange o período que vai de 2004 a 2014 e as suspeitas incidem sobre o momento em que se passou dos chamados contratos de aquisição de energia das centrais eléctricas da EDP, os CAE (contratos de aquisição de energia), para o regime de mercado, com os Custos para Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), que asseguram uma remuneração garantida aos produtores, independentemente dos preços do mercado e das quantidades vendidas e que levaram à denúncia da existência de rendas excessivas no sector eléctrico, as quais são depois reflectidas nos preços aos consumidores domésticos, que estão entre os mais altos entre os países europeus. António Mexia, apesar de ser arguido, foi recentemente reconduzido para mais um mandato à frente da EDP.
Hugo Correia
07 de Março de 2018 às 17:20
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A EDP assinou um contrato de financiamento no valor de 2.240 milhões de euros por um prazo de cinco anos, anunciou a companhia esta quarta-feira, 7 de Março.

Em comunicado enviado à CMVM, a eléctrica diz que "assinou um contrato de financiamento na modalidade "revolving", no montante de 2.240 milhões de euros, pelo prazo de cinco anos, extensível por dois anos adicionais (com consentimento dos bancos), e que permite utilização em euros e dólares".

Esta linha vem substituir uma de 2.000 milhões contratada pela EDP em 2015 com 16 bancos, que vencia em Fevereiro de 2020, e que foi utilizada em 1.500 milhões. "A nova linha de crédito" permite "reforçar as fontes de liquidez do grupo e aumentar a vida média da sua dívida", afirma a EDP.

A dívida líquida da EDP recuou 13%, em 2.000 milhões de euros, ao longo de 2017, para 13.902 milhões no final do ano passado.

A transacção foi organizada pela própria EDP e contou com a participação de 17 bancos, incluindo o Deutsche Bank, BNP Paribas, Caixabank, Industrial and Commercial Bank of China ou o Banco Santander Totta.

Em Outubro de 2017, a EDP anunciou a renovação de um contrato de financiamento no valor de 3.300 milhões de euros pelo prazo de cinco anos, extensível por dois anos adicionais. A linha então renovada nunca foi utilizada pela empresa.
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