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EDF em mínimo histórico pressionada por aumento de capital

As acções da eléctrica negoceiam hoje pela primeira sessão sem dar direito à subscrição de novos títulos no âmbito do aumento de capital de 4.000 milhões de euros em curso. Os papéis chegaram a cair mais de 9% em Paris.

Reuters
08 de Março de 2017 às 09:25
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As acções da energética francesa EDF tocaram nesta quarta-feira, 8 de Março, num mínimo histórico, numa altura em que se verifica o destaque dos direitos preferenciais de subscrição no âmbito do aumento de capital da companhia no valor de 4.000 milhões de euros.

Os títulos recuam 7,08% para 7,99 euros mas chegaram a tombar 9,6% para o valor mais baixo de sempre, nos 7,78 euros, quando as acções começam a transaccionar sem dar direito à subscrição de novos títulos. O índice parisiense CAC 40 recua igualmente, a ceder 0,27%, em linha com a maioria das pares europeias.

Os termos do reforço de capital foram conhecidos esta terça-feira, com a emissão de 633 milhões de novas acções a um valor que pressupõe um desconto de 34,5% em relação à cotação de fecho da sessão de ontem.

Por cada dez acções detidas até ao fecho de sessão de terça-feira, o direito de subscrição garante três novas acções resultantes do aumento de capital.

O reforço de capital destina-se a apoiar programas de investimento da eléctrica liderada por Jean Bernard Lévy (na foto), como o projecto nuclear britânico de Hinkley Point.

A construção da nova central nuclear foi aprovada a 15 de Setembro, um projecto avaliado em 18 mil milhões de libras (20,75 mil milhões de euros à cotação actual) e a ser financiado pela EDF e por investidores chineses.

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