Opinião
A central de Hinkley e o futuro da energia
O Governo de Theresa May decidiu avançar com a construção da central nuclear de Hinkley. A francesa EDF e os chineses esfregaram as mãos. Mas o Governo britânico reservou para si o papel de controlo do investimento por razões de "segurança nacional".
A discussão começou. Até sobre o futuro da energia, como esclarece o incisivo Ambrose Evans-Pritchard, no Daily Telegraph: "A central nuclear de Hinkley, de 18 mil milhões de libras, será ultrapassada por um conjunto de tecnologias mais baratas ainda antes de ser inaugurada em finais da década de 2020 e arrisca degenerar num épico elefante branco através dos gordos subsídios que pagaremos na segunda metade do século XXI. (…) Quando a electricidade for armazenada a um custo viável, os problemas de intermitência das energias solar e do vento desaparecerão. Isto poderá tornar Hinkley um anacronismo em 2015."