Notícia
Coopérnico aposta em comunidade de energia renovável com veículos elétricos
Neste ecossistema comunitário, explica a cooperativa de energia renovável, os membros poderão realizar transações de compra e venda de energia entre si, baseadas em tecnologias blockchain e modelos peer-to-peer.
A cooperativa portuguesa de energias renováveis Coopérnico anunciou que vai apostar em 2023 na mobilidade elétrica, ao integrar o projeto COMSOLVE, que visa a criação de uma Comunidade de Energia Renovável (CER), de origem solar fotovoltaica, com integração de veículos elétricos e sistemas de armazenamento de energia baseados em baterias de segunda vida.
Na prática, o projeto permite a quem queira integrar esta comunidade carregar os veículos elétricos com a energia produzida em grupo, partilhando a eletricidade gerada coletivamente, que será também consumida da mesma forma.
Nesse ecossistema comunitário, explica a Coopérnico, os membros poderão realizar transações de compra e venda de energia diretamente entre si, de forma segura e distribuída. Estas transações são baseadas em tecnologias blockchain e modelos peer-to-peer.
A entidade gestora terá também o papel de otimizar o balanço energético da comunidade, avaliando em tempo real o preço de compra e venda de eletricidade à rede de distribuição e tomando decisões de armazenamento, compra de energia para consumo futuro ou venda de excedente produzido.
"A Coopérnico, sendo uma cooperativa de energia renovável, defende este modelo e estimula-o entre os seus membros. É fundamental os cidadãos participarem na transição energética à escala do seu consumo e em todas as facetas da vida diária - uma delas a mobilidade.", explica Ana Rita Nunes, coordenadora executiva da Coopérnico.
A Coopérnico, enquanto parceiro do projeto COMSOLVE, além de apoiar na criação da Comunidade de Energia Renovável, em que ajuda com os passos burocráticos de registo na DGEG, os passos técnicos da pré-análise e dimensionamento e ainda a angariação de membros na comunidade, tem como principal responsabilidade a disseminação do projeto com a organização de seminários e workshops.
Criada há nove anos, a Coopérnico começou com 16 pessoas e tem hoje 2.500 membros, 2 MW de potência instalada e 24 GWh de energia comercializada.
"Temos dois milhões de euros investidos por cidadãos em mais de 2MW de energia solar fotovoltaica em 33 centrais fotovoltaicas. Produzimos energia renovável equivalente ao consumo de 900 famílias portuguesas", refere a cooperativa.
Na prática, o projeto permite a quem queira integrar esta comunidade carregar os veículos elétricos com a energia produzida em grupo, partilhando a eletricidade gerada coletivamente, que será também consumida da mesma forma.
A entidade gestora terá também o papel de otimizar o balanço energético da comunidade, avaliando em tempo real o preço de compra e venda de eletricidade à rede de distribuição e tomando decisões de armazenamento, compra de energia para consumo futuro ou venda de excedente produzido.
"A Coopérnico, sendo uma cooperativa de energia renovável, defende este modelo e estimula-o entre os seus membros. É fundamental os cidadãos participarem na transição energética à escala do seu consumo e em todas as facetas da vida diária - uma delas a mobilidade.", explica Ana Rita Nunes, coordenadora executiva da Coopérnico.
A Coopérnico, enquanto parceiro do projeto COMSOLVE, além de apoiar na criação da Comunidade de Energia Renovável, em que ajuda com os passos burocráticos de registo na DGEG, os passos técnicos da pré-análise e dimensionamento e ainda a angariação de membros na comunidade, tem como principal responsabilidade a disseminação do projeto com a organização de seminários e workshops.
Criada há nove anos, a Coopérnico começou com 16 pessoas e tem hoje 2.500 membros, 2 MW de potência instalada e 24 GWh de energia comercializada.
"Temos dois milhões de euros investidos por cidadãos em mais de 2MW de energia solar fotovoltaica em 33 centrais fotovoltaicas. Produzimos energia renovável equivalente ao consumo de 900 famílias portuguesas", refere a cooperativa.