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"Nos últimos 20 anos, ligaram-se ao operador de rede de distribuição cerca de 5 gigawatts de potência renovável de grandes centros eletroprodutores, mas não tão grandes como os que no passado injetavam na rede da REN, e que passaram a ligar-se à E-REDES. Mas nos próximos quatro anos, prevê-se que esta potência duplique. Trata-se de duplicar em quatro anos o que foi feito nos últimos 20 anos", declarou João Filipe Nunes, diretor de gestão de clientes da E-REDES. Em termos de segmentos, as ligações dos grandes produtores vão passar de 13 em 2021 e de 40 a 50 em 2022 para 130 produtores em 2023. "Estamos a fazer uma multiplicação por dez, é um crescimento muito elevado e que vai acrescentar cerca de 3,5 gigawatts de energia renovável na distribuição", disse João Filipe Nunes. O segmento de pequenos produtores está em florescimento. "O número que mais me surpreende do ponto positivo é o autoconsumo e que ainda tem muito para acelerar", afirmou João Filipe Nunes. Em Portugal, começou-se pelo autoconsumo individual e, no início de 2022, eram 70 mil produtores. Hoje existem cerca de 120 mil autoconsumidores individuais em Portugal com potência de 700 MW, um aumento de 75% em relação aos últimos cinco a seis anos.
Autoconsumo e carregamentos
"Prevemos que nos próximos três anos haja mais 70 a 80 mil autoconsumidores por ano e, com isso, acrescenta-se quase um gigawatt de energia. Em 2021, os grandes produtores injetaram, em termos de potência, cerca de 180 MW, este ano anda à volta de 400 MW. Estamos a dizer que a energia que todos produzimos nas nossas casas, ruas, bairros vai ser de cerca de 370 MW por ano segundo as previsões do autoconsumo", concluiu João Filipe Nunes.
Este ano, os carregamentos que foram feitos na rede de mobilidade elétrica da Mobi-E já são o dobro do que foi feito em 2021. Os postos integrados na rede de distribuição eram cerca de 600, este ano são cerca de 1.100 e, no próximo ano, serão cerca de 2.000. "Há mais de 1,5 milhões de pessoas na Europa que são membros de cooperativas de energias renováveis", revelou Nuno Brito Jorge, fundador da GoParity e presidente da direção da Coopérnico, uma cooperativa para as energias renováveis. Esta cooperativa nasceu há dez anos e "é provavelmente a única no país. O movimento em Portugal não foi tão rápido nem tão significativo como no resto da Europa. Em Espanha, foram nascendo, pouco a pouco, não deve ultrapassar as dez, mas há mais de mil em toda a Europa". Sublinhou que a Coopérnico tem três mil membros e a maior cooperativa em Espanha tem quase cem mil membros.
Nuno Brito Jorge falou da diversidade nos modelos de negócio das cooperativas europeias de energias renováveis. "A Coopérnico é produtor e comercializador, mas, na Europa, temos cooperativas para a mobilidade elétrica, eficiência energética, iluminação pública. Para vários negócios foi utilizado este modelo das cooperativas como uma forma de envolver mais as pessoas na transição, mais: são as pessoas a tomar a liderança na transição. É não só dar as ferramentas para fazer, mas também as coisas acontecerem por iniciativa dos cidadãos", concluiu Nuno Brito Jorge.
Autoconsumo e carregamentos
"Prevemos que nos próximos três anos haja mais 70 a 80 mil autoconsumidores por ano e, com isso, acrescenta-se quase um gigawatt de energia. Em 2021, os grandes produtores injetaram, em termos de potência, cerca de 180 MW, este ano anda à volta de 400 MW. Estamos a dizer que a energia que todos produzimos nas nossas casas, ruas, bairros vai ser de cerca de 370 MW por ano segundo as previsões do autoconsumo", concluiu João Filipe Nunes.
Este ano, os carregamentos que foram feitos na rede de mobilidade elétrica da Mobi-E já são o dobro do que foi feito em 2021. Os postos integrados na rede de distribuição eram cerca de 600, este ano são cerca de 1.100 e, no próximo ano, serão cerca de 2.000. "Há mais de 1,5 milhões de pessoas na Europa que são membros de cooperativas de energias renováveis", revelou Nuno Brito Jorge, fundador da GoParity e presidente da direção da Coopérnico, uma cooperativa para as energias renováveis. Esta cooperativa nasceu há dez anos e "é provavelmente a única no país. O movimento em Portugal não foi tão rápido nem tão significativo como no resto da Europa. Em Espanha, foram nascendo, pouco a pouco, não deve ultrapassar as dez, mas há mais de mil em toda a Europa". Sublinhou que a Coopérnico tem três mil membros e a maior cooperativa em Espanha tem quase cem mil membros.
Nuno Brito Jorge falou da diversidade nos modelos de negócio das cooperativas europeias de energias renováveis. "A Coopérnico é produtor e comercializador, mas, na Europa, temos cooperativas para a mobilidade elétrica, eficiência energética, iluminação pública. Para vários negócios foi utilizado este modelo das cooperativas como uma forma de envolver mais as pessoas na transição, mais: são as pessoas a tomar a liderança na transição. É não só dar as ferramentas para fazer, mas também as coisas acontecerem por iniciativa dos cidadãos", concluiu Nuno Brito Jorge.