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Combustíveis vão descer para mínimos do ano

Os preços dos combustíveis vão descer pela terceira semana consecutiva. Abastecer o depósito de um veículo vai ter o custo mais baixo desde o início do ano.

Reuters
05 de Maio de 2017 às 11:14
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O preço dos combustíveis vai voltar a descer na próxima segunda-feira, 8 de Maio, depois das matérias-primas terem registado quedas esta semana e de o euro ter valorizado frente ao dólar, o que aumenta o poder de compra dos europeus uma vez que estas matérias-primas são negociadas em dólares.

 

O preço do gasóleo deverá descer 2,0 cêntimos por litro, a partir de segunda-feira, de acordo com os cálculos do Negócios que têm por base os contratos futuros deste derivado no mercado internacional. Esta semana, o preço médio do gasóleo simples está nos 1,242 euros, segundo os dados disponíveis no site da Direcção Geral de Energia. Caso se confirme a redução de dois cêntimos, o preço deste combustível deverá descer para 1,222 euros, o que corresponde ao valor mais baixo desde a semana de 26 de Dezembro, altura em que se encontrava nos 1,213 euros.

 

A primeira semana do ano foi marcada pela actualização do imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP), que ditou um aumento de dois cêntimos em cada litro do gasóleo. No caso da gasolina a actualização do ISP ditou uma descida de dois cêntimos. Mas nessa semana, os preços das matérias-primas também aumentaram, pelo que o preço do gasóleo aumentou, em média, quatro cêntimos por litro. Já no caso da gasolina o aumento naquela semana foi de cerca de dois cêntimos.

 

A gasolina simples 95 octanas também deverá descer dois cêntimos por litro. O preço médio actualmente praticado em Portugal é de 1,471 euros, o que colocará este combustível a custar 1,451 euros, o que também corresponde ao valor mais baixo desde a última semana de Dezembro.

 

Esta será a terceira descida semanal consecutiva de preços dos combustíveis. E reflecte a queda dos preços dos derivados de petróleo, devido essencialmente ao aumento das reservas dos EUA e à especulação de que o corte de produção dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) não esteja a ser suficiente para travar a oferta.

 

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