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Catroga: Acionistas da EDP sabem que acusações contra Mexia “não têm fundamento”

Em entrevista ao Jornal Económico o representante da CTG não descarta a recondução de Mexia e Manso Neto defendendo que os acionistas sabem que as acusações contra os gestores “não têm fundamento”.

Bruno Simão/Negócios
Negócios 31 de Julho de 2020 às 08:46
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Eduardo Catroga não descarta o regresso de António Mexia à EDP. Em entrevista ao Jornal Económico, o representante da China Three Gorges (CTG) no Conselho Geral e de Supervisão da elétrica (CGS), disse que os acionistas da EDP sabem que as acusações contra Mexia "não têm fundamento". Por isso, não descarta a recondução de Mexia enquanto presidente executivo da empresa.

"O CGS sempre acompanhou as várias fases deste processo e mostrou a sua solidariedade para com esses dois administradores", disse Eduardo Catroga, referindo-se a António Mexia e João Manso Neto, suspensos por ordem judicial dos cargos da presidência executiva da EDP e a da EDP Renováveis, respetivamente. "Os acionistas da EDP sabem que as questões em análise no poder judicial, que respeitam, não têm fundamento e são soberanos na escolha dos administradores", acrescentou na mesma entrevista onde fala sobre diversas temáticas.

No âmbito do caso EDP, em julho, o juiz Carlos Alexandre decretou a suspensão de funções de António Mexia e João Manso Neto concordando ainda com outras medidas de coação propostas pelo Ministério Público relativas ao pagamento de uma caução e proibição de contactos entre arguidos.

Os dois gestores são suspeitos dos crimes de corrupção ativa e de participação económica em negócio.

Em causa está o denominado processo das rendas excessivas da EDP que está há cerca de oito anos em investigação no Departamento Central de Investigação e Ação Penal e tem ainda como arguidos, entre outros, o ex-ministro Manuel Pinho, e o administrador da REN e antigo consultor de Pinho, João Faria Conceição.

O inquérito investiga práticas de corrupção e participação económica em negócio nos procedimentos relativos à introdução no setor elétrico nacional dos Custos para Manutenção do Equilíbrio Contratual.

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