Notícia
Carregamento de carros eléctricos vai deixar de ser gratuito
Os utentes vão passar a pagar pelo abastecimento na via pública de eléctricos até ao final do primeiro semestre de 2017, segundo o JN. O preço das botijas de gás vai descer e o mercado liberalizado da luz será adiado.
Até ao final do primeiro semestre do próximo ano os detentores de carros eléctricos vão passar a pagar o abastecimento destes veículos na via pública. Segundo o Jornal de Notícias, o Ministério do ambiente já está a testar o novo sistema de pagamento que passa por os condutores efectuarem um contrato com um operador.
Na edição desta segunda-feira, 28 de Novembro, o jornal explica que o novo modelo de pagamento vai passar a incluir um cartão, fornecido pelo operador, o qual permite que os condutores abasteçam em qualquer posto do país. O valor da electricidade utilizada será cobrado no final do mês.
O secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes, revelou ainda que o objectivo do Executivo é concessionar a actual rede pública, que conta com 1.076 postos e é gerida pela Mobi.e. "Se não houver interessados, poderá ficar sob a alçada da Mobi.e", acrescentou, citado pelo Jornal de Notícias.
Mas as novidades no campo da energia não ficam por aqui. O prazo da obrigatoriedade para passar para o mercado livre da electricidade vai ser adiado por mais três anos e o preço das botijas de gás vai diminuir em 2017. Estas medidas integravam o total das 11 propostas do PCP de alteração ao orçamento do estado na área energética, conta o Diário de Notícias.
O partido viu assim aprovado o prolongamento até 2020 do mercado liberalizado de electricidade, cujo prazo estava previsto par ao final de 2017, o que "vem trazer vantagens aos consumidores, pois podem beneficiar das decisões estatais do não aumento de preços", explicou o jornal o deputado Bruno Dias.
Outra das propostas do PCP aprovadas prende-se com a redução do preço das botijas de gás, utilizadas por mais de 70% da população segundo o partido.
Na prática, o Governo compromete-se a adoptar "medidas necessárias à redução do preço do gás de garrafa, adequando o seu regime de preços às necessidades dos consumidores".
A proposta do PCP para baixar o preço final ao consumidor inclui a redução do IVA para 13% e a implementação de um "regime de preços máximos para o gás de garrafa", conta o DN.