Notícia
2007: A brisa da EDP que sopra forte nos Estados Unidos
Foi há 10 anos que a EDP entrou no seu maior mercado eólico e anunciou a criação da EDP Renováveis, que hoje vale 37% do EBITDA da eléctrica. Este ano lançou uma OPA para controlar a sua subsidiária a 100%.
"Liderança, qualidade dos activos e elevada capacidade de execução", estes foram os três principais argumentos para a EDP comprar a Horizon, nas palavras de António Mexia, em Julho de 2007. A aquisição da segunda maior produtora de energia eólica nos EUA ficou fechada por 2.150 milhões de dólares.
Foi precisamente nesta altura que a eléctrica portuguesa anunciou a criação da EDP Renováveis com o objectivo de "criar um dos maiores operadores de renováveis do mundo e uma empresa que será uma referência mundial".
Desde a compra da Horizon que o mundo da energia mudou, a par da EDP. A potência de energia eólica a nível global cresceu cinco vezes para 487 gigawatts. Já a operação da Renováveis nos EUA cresceu oito vezes, com a subsidiária a valer quase 40% do EBITDA do grupo EDP.
Em 2016 os ventos norte-americanos começaram a ameaçar mudar de feição. Donald Trump foi eleito presidente dos EUA e os alarmes começaram a soar para a indústria eólica do país, devido a receios de que o republicano poderia reduzir os apoios à produção de electricidade verde. Mas a mensagem da EDP tem sido clara: mesmo que quisesse, Trump não tem grande capacidade para alterar os apoios às renováveis.
Este ano a EDP baralhou e voltou a dar. Lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre os 22,5% da Renováveis que estão fora do seu controlo. Uma prova de que a empresa continua a apostar nas renováveis e, dez anos depois, a única coisa que mudou foi a estratégia, com a OPA a demonstrar que a eléctrica acredita agora que a união faz a força.
Foi precisamente nesta altura que a eléctrica portuguesa anunciou a criação da EDP Renováveis com o objectivo de "criar um dos maiores operadores de renováveis do mundo e uma empresa que será uma referência mundial".
Em 2016 os ventos norte-americanos começaram a ameaçar mudar de feição. Donald Trump foi eleito presidente dos EUA e os alarmes começaram a soar para a indústria eólica do país, devido a receios de que o republicano poderia reduzir os apoios à produção de electricidade verde. Mas a mensagem da EDP tem sido clara: mesmo que quisesse, Trump não tem grande capacidade para alterar os apoios às renováveis.
Este ano a EDP baralhou e voltou a dar. Lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre os 22,5% da Renováveis que estão fora do seu controlo. Uma prova de que a empresa continua a apostar nas renováveis e, dez anos depois, a única coisa que mudou foi a estratégia, com a OPA a demonstrar que a eléctrica acredita agora que a união faz a força.