A norte-americana Netflix anunciou na quarta-feira à noite, após o fecho da sessão bolsista, que o seu serviço de vídeo por assinatura atingiu os 62 milhões de subscritores a nível mundial. Isto porque os assinantes nos EUA aumentaram em 2,28 milhões no primeiro trimestre, ao passo que no resto do mundo registaram um acréscimo de 2,6 milhões.

Já as vendas subiram 24% face ao período homólogo do ano passado, para 1,57 mil milhões de dólares, ficando assim em linha com as projecções dos analistas.

As acções da empresa reagiram em alta a este anúncio, estabelecendo um recorde. Depois de terem encerrado a negociação regular no mercado nova-iorquino a cederem 0,7% para 475,46 dólares, seguem agora na negociação fora de horas a subir 12% para 534,07 dólares, naquele que é um máximo histórico.

No acumulado do ano, a Netflix valoriza 39%, a quarta maior subida entre todas as cotadas que compõem o índice Standard & Poor’s 500.

Os lucros no primeiro trimestre caíram, passando de 53,1 para 24 milhões (ou seja, de 86 para 38 cêntimos por acção), mas o mercado está a dar mais atenção aos bons dados das vendas e do número de assinantes do serviço.