A Vivo é uma das 21 empresas brasileiras que vai estar presente na tradicional abertura da bolsa em Wall Street no «Brazil Day», evento anual para atrair mais investimentos para as acções naquele mercado das companhias.

Este evento terá também a participação do presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Luiz Cantidiano e do ministro do Desenvolvimento, Luiz Furlan e do secretário de Política Económica do Ministério da Fazenda, Marcos Lisboa.

A primeira parte da cerimónia começa com um pequeno-almoço com os participantes, logo seguido da abertura da sessão da bolsa, em que será tocada a «opening bell», como acontece em todas as sessões.

As empresas participantes vão depois apresentar-se por seis painéis, divididos por sectores de actividade. Nas telecomunicações, vão participar, além da Vivo, empresa participada da Portugal Telecom [PTC] e da Telefónica Móviles, a Telemar, a Embratel, a Telemig Celular, a TeleNorte Celular e a Net Serviços.

A totalidade dos activos da Vivo não está cotado, mas a Telesp Celular Participações (TCP), o principal activo do grupo está listado em bolsa.

No segmento da siderurgia, estarão presentes a CSN, a CST, a Gerdau e a Usiminas. No segmento de distribuição, os grupos Pão de Açúcar e Sadia. Nas finanças, foram escolhidos, o Bradesco, participado do Banco Espírito Santo (BES), o Unibanco, o Itaú e o Banco do Brasil. Na área de petroquímica e petróleo, estarão a Braskem, a Petrobrás e a Petroquímica União e no segmento de energia, foram convidadas a Cemig e a Electrobrás.

Há 36 empresas brasileiras listadas na Bolsa de Nova Iorque.

O presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas, Alfried Ploger, citado pelo Valor Económico, avançou que houve um grande número de inscrições de analistas interessados em acompanhar as empresas brasileiras.

As acções da PT cotavam nos 7,60 euros, a cair 2,06%. Em São Paulo, a Telesp Celular Participações fechou, na sexta-feira, nos 7,13 reais (2,04 euros), a subir 1,42%. A cotação refere-se a blocos de mil títulos. Em Nova Iorque, os American Depositary Receipts (ADR) da TCP encerraram nos 6,13 dólares (5,19 euros), a crescer 0,82%. Cada ADR corresponde a 2.500 títulos.