A Fórmula 1 é o local de eleição para uma marca de automóveis ganhar prestígio, fama e conseguir seguidores. E, se há marca que beneficiou com isso foi a Ferrari, que sempre cresceu ao ritmo das competições automóveis. Quem é melhor na pista há-de ser melhor na estrada. Por isso, a vitória de Kimmi Raikonnen no campeonato deste ano deverá aumentar as receitas entre 20 a 30%.

A venda de carros, no entanto, não será a principal fonte de receitas. A Ferrari vai beneficiar do aumento do prestígio e, consequentemente, com o crescimento dos patrocínios. Até a própria Itália beneficia com esta vitória ganha nas últimas duas horas de um campeonato de meses.

Citado pelo jornal espanhol "El Economista", o presidente da Fiat e da Ferrari, Luca de Montezemolo, explicou numa conferência que o título de piloto e marca campeã do Mundo "não terá incidência directa e imediata sobre as vendas de automóveis". As vantagens, considera, provêm da "aplicação das evoluções tecnológicas dos carros de corrida aos automóveis de estrada e a alimentação do mito".

Um perito em "marketing" adiantou ao mesmo jornal que "a vitória no mundial é muito mais que uma garantia. Basta pensar que, no ano seguinte ao primeiro campeonato de Michael Schumacher, as receitas dos patrocinadores cresceram 100%. E a Ferrari tornou-se no top, no máximo [para os patrocinadores]. E estamos a falar de milhões de euros."