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Violas SGPS oferece 17,5 euros por cada acção da Solverde
A Violas SGPS lançou uma oferta pública de aquisição sobre o restante capital que ainda não detém da Solverde (25%) oferecendo 17,50 euros por acção, o que avalia a empresa que gere o Casino de Espinho e de Vilamoura em 105 milhões de euros, informou a ma
A Violas SGPS lançou uma oferta pública de aquisição sobre o restante capital que ainda não detém da Solverde (25%) oferecendo 17,50 euros por acção, o que avalia a empresa que gere o Casino de Espinho e de Vilamoura em 105 milhões de euros, informou a maior accionista da sociedade visada em comunicado à CMVM.
As acções da Solverde estiveram hoje suspensas de negociação e o Jornal de Negócios tinha apurado que a Violas SGPS, que já controla a maioria do capital da Solverde (74,88%), estava a preparar o lançamento de uma OPA sobre a totalidade do capital da empresa.
Os títulos desta empresa foram suspensos esta manhã, quando ainda não tinham negociado qualquer título. Ontem valorizaram 9,9% para 10,99 euros, com 619 acções transaccionadas. A empresa tem uma capitalização bolsista de 65,94 milhões de euros e, nos últimos seis meses, a cotação média foi de 10,38 euros.
O que quer dizer que os 17,50 euros oferecidos representam um prémio elevado quer relativamente à cotação de fecho de ontem (mais 59%) quer tendo em conta a média dos últimos seus meses (mais 68,6%). A oferta avalia a empresa em 105 milhões de euros.
O comunicado sublinha que o intermediário financeiro encarregado da assistência à oferta e representante do oferente é o Banco Português de Investimento e que a Violas pretende desenvolver os negócios e a actividade da empresa nos mesmos termos em que estes têm sido conduzidos até à data.
"É intenção do oferente, enquanto sociedade dominante do grupo em que a sociedade visada se integra, continuar a promover o desenvolvimento da actividade desta, procurando assegurar uma eficiente gestão dos recursos afectos aos seus negócios, bem como manter a actual estrutura directiva e de pessoal da sociedade visada, não se prevendo alterações nos actuais órgãos sociais", salienta a mesma fonte.
O comunicado acrescenta que, "de igual modo, o sucesso da oferta não afecta a actividade empresarial do oferente e das demais sociedades que, para além da sociedade visada, com este se encontram em relação de domínio ou de grupo".